Gaudium news > Cardeal Cañizares: Amor à Igreja é a resposta à perseguições e calúnias

Cardeal Cañizares: Amor à Igreja é a resposta à perseguições e calúnias

Valência – Espanha (Terça-feira, 06-09-2016, Gaudium Press) O Cardeal Antonio Cañizares, Arcebispo de Valência, Espanha, escreveu no dia 28 de agosto sua Carta à Diocese ao começar o curso pastoral 2016-2017, fazendo um balanço do apostolado e dos desafios da Igreja local. O purpurado recordou os fatos notáveis do curso pastoral passado, como a delegação de 2 mil jovens à Jornada Mundial da Juventude e a massiva participação nos atos de reparação à Mãe de Deus dos Desamparados, e renovou seu compromisso diante da “perseguição implacável e injusta” que padece a Igreja por parte do secularismo radical.Cardeal Cañizares Amor à Igreja é a resposta à perseguições e calúnias.jpg

O Arcebispo recordou sua nomeação como prelado em Valência no dia 28 de agosto de 2014, pelo qual deu graças a Deus, implorando “que me conceda seu Espírito Santo que venha em auxílio de minha fragilidade para não defraudar nem a Deus, nem a esta Igreja peregrina”. O Cardeal destacou as numerosas manifestações de Fé do último ano, em especial as peregrinações do Ano Jubilar do Santo Cálice da Misericórdia. “Como tens expressado vossa Fé, vossa confiança grande em Deus, vossa alegria, vosso sentido eclesial e vosso amor à Igreja!”, celebrou o purpurado; “sem dúvida, o Senhor fez grandes obras e, mesmo que não sejamos capazes de vê-los ainda, os frutos devem ser muito abundantes!”.

Perseguições e calúnias

O Cardeal incluiu em seu balanço os desafios do secularismo radical: “Foi um ano de momentos amargos, entre outras coisas, pela qual vosso pastor -e a Igreja diocesana mesma- sofreram uma perseguição implacável e injusta que todos tem em mente”, denunciou, “chegando inclusive a gestos sacrílegos contra nossa Mãe, a Santíssima Virgem Maria”. Como resposta a estes fatos, o Cardeal Cañizares assinalou o “testemunho de amor inquebrantável à Igreja, à Maria Santíssima, sempre Virgem, Mãe de misericórdia” dos atos de desagravo à Mãe de Deus dos Desamparados. “Será por muito tempo inesquecível o que aconteceu naquela tarde na Praça da Virgem, de Valência, diante da imagem da Mãe de Deus dos Desamparados, e, a seguir, na Missa celebrada na Catedral, com gente que não pode entrar no templo mãe de nossa Diocese, e com mais de quatro mil e quinhentas comunhões recebidas naquela missa”, recordou.

“Diante das perseguições e calúnias, manifestastes maravilhosamente vosso afeto e vossa comunhão com vosso Bispo, que é o mesmo que com a Igreja diocesana, com uma grande e pública Fé, com vossa oração, com vossa adesão”, expressou o Cardeal. “Obrigado! Que Diocese nos Deus deu! Obrigado de todo coração!”. O Arcebispo antecipou que o curso pastoral não estará isento de dificuldades e renovou sua confiança na ajuda de Deus para superar as adversidades. “Nada tememos, porque Ele, nosso único pastor, vai conosco, diante de nós, e Ele, ainda, não desce da Cruz nem de sua frágil barca, a Igreja, que navega sem temor e sem nenhum medo em meio das correntes adversas e inclusive em meio de tempestades”.

O Cardeal dedicou a segunda parte de sua Carta ao testemunho de Santa Teresa de Calcutá, de quem afirmou: “Esta religiosa, consagrada ao Senhor -não o esqueçamos, consagrada ao Senhor, inteiramente dEle e para Ele, antes de tudo-, com uma vida de alta e intensa oração e contemplação, é testemunha vivente de Jesus Cristo, Filho de Deus humanado, o Bom Samaritano que não passa de longe, mas que se aproxima de todo homem maltrapilho, atirado na fossa e despojado, para curar-lhe e carregá-lo sobre sua própria cavalgadura e conduzi-lo onde há calor e abrigo de um lar”. (GPE/EPC)

Deixe seu comentário

Notícias Relacionadas