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Bispo dos EUA defende a necessidade da música para o Culto Divino

Lincoln – Estados Unidos (Quinta-feira, 08-09-2016, Gaudium Press) “Necessitamos do canto, da música, e das canções em nossa vida familiar, na vida de nossa comunidade e na nossa vida de oração”, expôs o Bispo de Lincoln, Estados Unidos, Dom James Conley, em um artigo redigido para o ‘Southern Nebraska Register’ e intitulado “A Necessidade da Música”. O prelado recordou várias experiências de oração ajudadas pela música e a transcendência desta arte para expressar numerosos sentimentos e vivências das pessoas. Mas o centro de sua atenção é a grande importância e características especiais da música sacra, a qual faz parte da Liturgia.

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“É quase impossível imaginar uma civilização cristã robusta, ou uma vida espiritual robusta, sem música”, afirmou o Bispo, que destacou a forma como o Concílio Vaticano II descreveu a música, “um tesouro de inestimável valor” e afirmou que a música sacra “forma uma necessária ou integral parte da liturgia solene”. No entanto, o Bispo esclareceu que “a música na Missa tem um propósito diferente que a música devocional de nossas famílias, comunidades e vidas de oração pessoal”, com características especiais que buscam a glória de Deus e a própria santificação.

Uma música especial

O prelado recordou que o sacramento da Eucaristia permite receber a graça necessária para a santidade e para aprofundar a relação com Deus. “A Igreja afirma que certos tipos de música, desenvolvidos através dos séculos, nos ajudam a participar ativamente na Missa e a receber mais frutuosamente as graças da Missa”, expôs. Dom Conley comentou que as orações e repostas da Missa mesma “deveriam ser cantadas, incluindo pequenas reflexões introdutórias e pequenas meditações musicais chamadas antífonas”, recordou o papel destacado do canto gregoriano e a possibilidade de empregar polifonia sacra e outros tipos de música adequados.

“A música sacra na Missa é diferente da música devocional e popular que impacta tanto as nossas vidas. A música sacra amplifica as palavras sagradas da Missa, conduzindo-nos mais profundamente no mistério da Eucaristia, e usa tons e ritmos que nos ajudam na contemplação”, ensinou o Bispo. “Através de uma cuidadosa reflexão ao longo de milhares de anos, a Igreja desenvolveu um sentido da música que melhor encaixa com o mistério da Missa e quando é cantada com reverência e humildade, dá glória e honra ao sacrifício de Cristo”.

O prelado renovou o chamado de São João Paulo II a compôr uma nova música sacra, que fale ao homem moderno mas que esteja arraigada na “riqueza e no gênio da tradição da Igreja” e destacou o trabalho dos músicos que já trabalham neste sentido. Também ressaltou o trabalho de sua Diocese de Lincoln, onde se colocou em marcha um plano para implementar o canto litúrgico nas paróquias e onde se celebrou recentemente uma “Clínica de Música Sacra” para dotar aos músicos de ferramentas para ensinar e preparar aos fiéis para uma celebração mais solene da liturgia. (GPE/EPC)

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