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Bispos do Canadá publicam orientações pastorais sobre o matrimônio

Edmonton – Canadá (Terça-feira, 20-09-2016, Gaudium Press) Os Bispos Católicos de Alberta e os Territórios do Norte no Canadá publicaram novas orientações para a pastoral dos matrimônios nos quais estabelecem o acompanhamento que deve prestar-se aos casais que se encontrem em uma segunda união sem ter estabelecido formalmente a nulidade de um primeiro matrimônio. No documento, os prelados recordam a necessidade de acudir aos tribunais para estabelecer se a primeira união é inválida e explicaram que certas expectativas de mudança da disciplina da Igreja não são corretas.

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“Poderia acontecer que, através dos meios, os amigos ou a família, os casais tenham sido conduzidos a entender que houve uma mudança na prática da Igreja tal, que agora a recepção da Santa Comunhão na Missa por pessoas que estão divorciadas e voltaram a casar civilmente é possível se eles simplesmente tiverem uma conversa com um sacerdote”, advertiram os Bispos. “Esta percepção é errada”.

Os seis Bispos que assinam as orientações propõem um “acompanhamento pastoral autêntico e efetivo” no qual se acolhe “com generosidade e amor” aos casais e se recomenda uma comunicação calorosa de abertura e disposição. A norma recorda aos sacerdotes que os casais devem dirigir-se ao Tribunal Interdiocesano de Matrimônios para avaliar as condições de seus casos e convidar ao exame de consciência. “Oramos para que estes irmãos e irmãs nossos abram seus corações ao amor misericordioso do Pai, revelado em Cristo, e encontrem cura e reconciliação dentro da Igreja”, afirma o documento.

Os Bispos recordaram que a recepção da Comunhão na Eucaristia é uma expressão visível da participação na Nova Aliança de Jesus Cristo. “Portanto, qualquer ruptura séria desta união, como o adultério, deve ser sanada antes da recepção da Santa Comunhão”, e recordaram o dever dos crentes de confessar todos os pecados graves antes de comungar. Os prelados destacaram “a beleza e a dignidade do matrimônio e a vida familiar” e o chamado do Papa Francisco de expressar a misericórdia e o amor às famílias que encontram dificuldades. (GPE/EPC)

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