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Dom Osoro apresenta Carta Pastoral “Ungidos e urgidos pela misericórdia”

Madri – Espanha (Terça-feira, 27-09-2016, Gaudium Press) Ao iniciar um novo ano pastoral e começando o segundo período do Plano Diocesano de Evangelização (PDE) da Arquidiocese de Madri, o Arcebispo da capital espanhola, Dom Carlos Osoro, apresentou uma nova Carta Pastoral que leva por título “Ungidos e urgidos pela misericórdia”.Dom Osoro apresenta Carta Pastoral ?Ungidos e urgidos pela misericórdia?.jpg

Como o mesmo prelado o expõem na introdução, o documento é uma continuação da Carta Pastoral que escreveu no ano passado, quando foi posto em marcha o PDE. Ela levou por título “Jesus, rosto da misericórdia, caminha e conversa conosco em Madri”.

“Aquela carta queria dar um marco para o primeiro ano do Plano Diocesano de Evangelização (PDE) 2015-2016, que tinha este título: ‘A conversa pastoral para uma transformação missionária da Igreja em Madri’. Esta que vos escrevo agora quer marcar o segundo ano do PDE, quer dizer, todo o trabalho que durante o curso vai seguir fazendo com o método da ‘lectio divina’ e que leva por título: ‘Desafios, tentações e possibilidades para evangelizar em Madri'”, comenta.

Inspirando-se no Evangelho onde se narra quando levam a Jesus um endemoniado mudo, o Arcebispo de Madri reflete na introdução sobre a compaixão: “Os convido para que (…), como os cegos que seguiam a Jesus, lhe digamos ao Senhor com todas as nossas forças: ‘Tenha compaixão de nós’. Necessitamos experimentar a paixão que o Senhor tem por todos os homens, sua grande compaixão”.

“Peçamos ao Senhor que nos dê a experiência de sua compaixão e que nossa resposta seja a daqueles homens cegos; que diante da pergunta de Jesus, ‘Acreditais que posso fazê-lo?’, possamos dizer também nós: ‘Sim, Senhor’. E tenhamos a graça de receber do Senhor a certeza, também com suas mesmas palavras, ‘que os suceda conforme a vossa Fé'”, convoca Dom Osoro ao concluir a introdução da Carta Pastoral.

O documento, que consta de 80 páginas, se divide em 10 capítulos, cada um com os seguintes títulos: “Uma missão que requer ser bem comunicada e que a entendam os homens”; “A Igreja, como Jesus, em saída: ‘Jesus percorria as cidades e as aldeias'”; “A Igreja, como Jesus, ensina com obras e palavras: entra em todos os lugares onde estão os homens”; “A Igreja, como Jesus, ‘curando toda enfermidade e doença'”; “Uma missão que, com os olhos e o coração de Jesus, a Igreja realiza contemplando, vindo, querendo e compadecendo-se de todos os homens'”; “As pessoas ‘extenuadas e abandonadas’: realidades que o manifestam”; “Estavam como ‘ovelhas que não tem pastor’. Perguntas que nos faz hoje Jesus aos sacerdotes, consagrados e leigos cristãos”; “Uma missão de longos alcances: ‘a messe é abundantes, mas os trabalhadores poucos'”; e “chamados e convocados ao compromisso por ter sido ungidos, urgidos e marcados pela misericórdia”.

A Carta Pastoral conclui com o “Epílogo com três olhares”, onde Dom Osoro reflete a partir de três perspectivas: o olhar de Maria, no qual convida a descobrir o canto do magnificat e a realizar uma peregrinação a Santa Maria Real da Almudena para olhá-la e deixar-se olhar por ela; o olhar de São Pedro Poveda, que, como mártir, deu sua vida por Jesus Cristo, convocando a contemplar a Jesus Crucificado; e o olhar de uma família cristã, formada por Santo Isidoro Lavrador, Santa Maria da Cabeça e seu filho, que colocaram a Jesus no centro de suas vidas. (GPE/EPC)

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