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Arcebispo escreve artigo sobre a 36ª Romaria de Nossa Senhora em Passo Fundo

Passo Fundo – Rio Grande do Sul (Terça-feira, 11-10-2016, Gaudium Press) “Há 299 anos foi “pescada ou achada” uma Imagem de Nossa Senhora da Conceição, no Rio Paraíba, em São Paulo. Os pescadores queriam somente peixes, mas nas suas redes apareceu uma imagem quebrada. Surge naturalmente a pergunta: qual o significado do aparecimento desta imagem nas redes?”, escreveu o Arcebispo de Passo Fundo, Dom Rodolfo Weber, em seu mais recente artigo sobre a 36ª Romaria arquidiocesana em honra a Padroeira do Brasil.

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Segundo Dom Weber, para os pescadores que acharam a Imagem nas águas do rio Paraíba do Sul, “foi um sinal – tanto que recebeu o nome de Aparecida”. “Do pequeno oratório na casa do pescador e das orações lá realizadas, desenvolveu-se uma veneração tal a Nossa Senhora Aparecida que fez surgir a suntuosa Basílica de Aparecida, centenas de igrejas a ela dedicas, romarias e procissões”, completou.

Em meio a este contexto, o prelado ressaltou que a 36ª Romaria arquidiocesana rememora que Maria Santíssima, “a cheia de graça, ajuda-nos na vivência do Ano Santo da Misericórdia”. 

Depois, ao refletir o que o Papa Francisco escreveu na bula de proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, Dom Weber lembrou que a misericórdia não pode ser considerada uma palavra abstrata, uma vez que “é a atitude de quem se faz próximo, se apresenta voluntariamente diante da necessidade material ou espiritual de uma pessoa”.

“Nossa Senhora ter ‘aparecido’ nas redes dos pescadores é um sinal de quem se fez próxima dos pescadores e da multidão de escravos negros da época. Aparece negra para realizar a sua obra de misericórdia”.

O Arcebispo de Passo Fundo também descreveu como uma das etapas mais importantes da romaria a procissão realizada da Catedral Metropolitana com destino ao Santuário. “Não é qualquer caminhada, pois sua motivação é espiritual. (…) a marca do seguidor de Cristo é o seguimento, o movimento. A procissão recorda esta dimensão fundamental. Caminhar por este mundo rumo ao céu, pois este é o ponto de chegada e o sentido final da vida. Caminhar tendo à frente Maria, aquela que foi a primeira a caminhar no caminho proposto por Jesus. Ela está presente na anunciação, na pregação, na cruz, na ressurreição e no começo da Igreja. A procissão também tem um sentido penitencial e de purificação”, acrescentou.

Por fim, o prelado esclareceu que a 36ª Romaria de Nossa Senhora Aparecida “tem a marca mariana, e quando Maria, ‘é proclamada e cultuada, leva os fiéis ao seu Filho, ao sacrifício do Filho e ao amor do Pai’ (Lumen Gentium nº 65)”. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de Passo Fundo

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