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Aberto o caminho para a beatificação do Card. Celso Costantini

Cidade do Vaticano (Terça-feira, 18-10-2016, Gaudium Press) A Conferência Episcopal do Triveneto “expressou parecer favorável à abertura da causa de beatificação do Cardeal Celso Costantini (1876-1958), personagem de forte ímpeto missionário e caridade pastoral, bem como evangelizador da China, originário da diocese de Concordia – Pordenone”.

O comunicado dos Bispos do Triveneto, na Itália, informa a decisão, concretizada durante um dia de aprofundamento dedicado à catequese e ao anúncio do Evangelho, em 30 de setembro, na sede da Conferência regional em Zelarino (Veneza).

Dom Celso Constantini

Nascido em Castions de Zoppola em 3 de abril de 1876, Celso Costantini foi ordenado sacerdote em 23 de dezembro de 1899. Foi pároco em diversas paróquias, demonstrando um grande espírito missionário.

Em 1920 foi nomeado Administrador apostólico de Fiume, nomeado Bispo em 22 de julho de 1921. Em 12 de agosto de 1922 Papa Pio XI o nomeou primeiro Delegado apostólico na China, elevando-o à dignidade Arcebispal.

Em 1924 ele promoveu o primeiro “Concílio Sinense”, Concílio Plenário da China, realizado em Shanghai.

Graças à sua obra, em 28 de outubro de 1926 foram consagrados pelo Papa Pio XI, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, os primeiros 6 Bispos chineses.

Em 1927 fundou a primeira congregação religiosa chinesa, a Congregação dos Discípulos do Senhor, para promover a evangelização na China, feita pelos chineses.

Foi também graças ao seu empenho que nasceu a primeira Universidade católica chinesa, Fu Ren, hoje em Taiwan.

Ao retornar à Itália, de 1935 a 1953 foi Secretário da Congregação “Propaganda Fide”, atual Congregação para a Evangelização dos Povos, e durante seu mandato, com o seu direto envolvimento, foi instituída a hierarquia eclesiástica na China, em 1946.

O Papa Pio XII o fez Cardeal no Consistório 12 de janeiro de 1953.

Ele morreu em Roma em 17 de outubro de 1958, entre a morte de Pio XII e a eleição de João XXIII.

Ainda hoje, o Cardeal Celso Costantini permanece como uma referência para as relações entre a China e a Santa Sé e o apostolado missionário naquela região. (JSG)

(Da Redação GAudium Press, com informações FIDES)

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