Bispos da CNBB refletem sobre a caridade cristã durante evento em Brasília

Redação (Sexta-feira, 21-10-2016, Gaudium Press) Os bispos referenciais das Pastorais Sociais e membros da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade da Justiça e da Paz da CNBB estiveram reunidos entre os dias 18 e 19 de outubro, em Brasília. Na ocasião, os religiosos estudaram o conteúdo do livro “Pastoral Social: dimensão socioestrutural da caridade cristã”.

Publicado pelas Edições CNBB, a publicação propõe a reflexão da especificidade da Pastoral Social como dimensão fundamental da caridade.

“Em tempos de ‘globalização da exclusão e da indiferença’, as Pastorais Sociais precisam, mais do que nunca, aguçar os sentidos e o coração para o serviço amoroso e profético na defesa da vida”, afirmou o bispo de Pesqueira (PE) e referencial do Setor Mobilidade Humana da CNBB, Dom José Luiz Ferreira Sales.

Segundo o prelado, o livro é uma “valiosa contribuição” para a compreensão do que é Pastoral Social e para a maturação das ações da Igreja neste campo.

O estudo da publicação, inclusive, deve contribuir na iniciativa da Comissão em auxiliar os bispos que acompanham as Pastorais Sociais.

“Temos a intenção de oferecer assessorias para aprofundarmos o que afirma a Igreja para respaldar o trabalho nas Pastorais Sociais”, explicou o bispo de Ipameri (GO), Dom Guilherme Antônio Werlang.

Por sua vez, o autor do livro, Padre Francisco de Aquino Júnior, que assessorou o encontro com os bispos, destacou que atualmente existem muitas compreensões e ideias sobre Pastoral Social na Igreja, o que acaba fazendo perder de vista sua especificidade em relação a outras dimensões e formas da caridade cristã.

“É preciso compreender a Pastoral Social como uma dimensão da caridade cristã, mas uma dimensão que não pode ser reduzida, nem confundida com outras dimensões. A caridade cristã é mais ampla e mais abrangente que a Pastoral Social. A Pastoral Social é a expressão mais qualificada da dimensão socioestrutural da caridade cristã; é fermento evangélico nas estruturas da sociedade”, disse. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações CNBB