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Arquidiocese do Rio apresenta seu plano pastoral direcionado à família

Rio de Janeiro (Segunda-feira, 24-10-2016, Gaudium Press) A Arquidiocese do Rio de Janeiro apresentou recentemente o seu 12º Plano Arquidiocesano de Pastoral, mais conhecido como Plano Pastoral de Conjunto (PPC).

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Dentro de um período de três anos, o tradicional PPC será dividido em três fases, sendo a primeira direcionada ao Ano Mariano com foco na família, de 12 de outubro de 2016 a 11 de outubro de 2017; a segunda, dedicada à vocação para o laicato por meio da observação da santidade, de 25 de novembro de 2017 a 24 de novembro de 2018; e a terceira sobre o tema da vocação para a santidade, com foco no sacerdócio e na vida consagrada, com início em 25 de novembro de 2018 e término em 23 de novembro de 2019.

Além de concentrar o que há de mais importante nas urgências da ação evangelizadora, do Ano da Misericórdia e da missionariedade, o Plano terá como referência oficial para o tema da família o documento resultante do Sínodo da Família, em 2015, que é a Exortação Apostólica “Amoris Laetitia” do Papa Francisco.

O coordenador arquidiocesano de pastoral, Monsenhor Joel Portella Amado, responsável pela implantação do plano, esteve reunido no dia 5 de outubro com os vicariatos da Caridade Social e da Comunicação e Cultura para explicar o 12º PPC e consultar os representantes sobre sugestões e melhorias a serem feitas.

“O Plano Pastoral está na fase de ouvir o clero e os leigos dos vicariatos para que se possa, até o final do mês de outubro, chegar a um consenso. Como é um plano que respeita muito a vida e a prática das comunidades, não há a necessidade de grandes consultas e grandes assembleias. Ele é um plano mais ‘tranquilo’, neste sentido, em relação aos anos anteriores”, explicou o Monsenhor Joel.

Ainda conforme o religioso, as consultas estão sendo feitas nos vicariatos territoriais. Entre os quais já foram consultados o Jacarepaguá, o Urbano e o Sul, e, nos não territoriais, já tendo sido ouvidos os da Caridade Social e da Comunicação Social e Cultura. Agora, o próximo será o Vicariato para a Vida Consagrada.

“A primeira etapa, Mariana e familiar, está mais detalhada porque está mais próxima de acontecer. As seguintes serão aperfeiçoadas ao longo do tempo, conforme o desenvolvimento da vida, do mundo e da arquidiocese”, ressaltou o sacerdote.

“Maria, mãe das famílias”

O tema a ser trabalhado nesta primeira fase do PPC, “Maria, mãe das famílias”, será alusivo ao Ano Jubilar Mariano, iniciado em 12 de outubro, após ser estabelecido pela CNBB devido ao fato de 2017 ser o ano em que se comemoram 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida no rio Paraíba do Sul.

“Não se trata”, destacou o Monsenhor Joel, “de celebrar o Ano Mariano ao lado do tema família, mas de celebrar o Ano Mariano com o enfoque familiar. Várias são as formas de celebrar a Virgem Maria. Nossa arquidiocese, no entanto, optou por celebrá-la dando destaque à realidade familiar, como nos indicou o Papa Francisco na Exortação Amoris Laetitia”.

Ainda que as comunidades tenham seus temas próprios, a recomendação do Plano é que, durante este período, elas celebrem a Virgem Maria de forma integrada com a temática familiar, utilizando o lema arquidiocesano para todas as atividades que fizerem.
Como forma de incentivar e motivar essas ações, a Imagem missionária de Nossa Senhora Aparecida percorrerá toda a arquidiocese.

Imagem missionária

Doada pelo Santuário Nacional durante a romaria ocorrida em agosto passado, a Virgem Santíssima vem peregrinando pelas casas religiosas no Vicariato Jacarepaguá e será enviada a todos os vicariatos da arquidiocese para visitar as famílias.
Sendo assim, cada vicariato passará aproximadamente 20 dias com a Imagem de Nossa Senhora.

“Não será o único momento do Ano Mariano-Familiar. Será um dos pontos altos de tudo que os vicariatos, as foranias, as paróquias, os movimentos e demais grupos realizarem. A visita da imagem não vai suprir o trabalho pastoral criativo de cada local, nem pode ser considerada como o único evento. Todo este período deverá ser vivido de modo missionário, já agora, desde outubro de 2016. No entanto, durante a visita da imagem, a missão deverá ser intensificada”, disse o Monsenhor Joel.

Ainda conforme ele, há vários modos de se fazer isto, já que a Arquidiocese possui experiência no trabalho de visitas missionárias. A diferença é que agora elas serão feitas com atenção especial às famílias.

A imagem a ser referência para este Ano Mariano Familiar é a de Nossa Senhora Aparecida. As demais invocações poderão ser celebradas como de costume. Contudo, ficarão restritas aos locais de devoção. Apenas em maio de 2017, quando se comemoram os 100 anos da aparição de Nossa Senhora de Fátima para os três pastorinhos, em Portugal, a Imagem missionária que irá ao encontro das pessoas será a da Virgem de Fátima. E em agosto do mesmo ano, a Virgem de Nazaré será celebrada, uma vez que é o mês em que se realiza o Círio de Nazaré no Rio de Janeiro.

Monsenhor Joel recomendou também que, durante o momento no qual as imagens estiverem em peregrinação, sejam levadas até onde as famílias estão, principalmente aos novos locais de habitação, onde a Igreja ainda não está presente como desejado. “O importante é que a criatividade seja norteada pela ligação entre a Virgem Maria e as famílias”, lembrou. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese do Rio de Janeiro

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