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“Maria foi, é e sempre será a grande defensora da Igreja”, afirma Arcebispo dos EUA

Filadélfia – Estados Unidos (Quarta-feira, 26-10-2016, Gaudium Press) O Arcebispo da Filadélfia, Estados Unidos, Dom Charles Chaput, participou de um Simpósio de Bispos na Universidade de Notre Dame intitulado “Recordar quem somos e a que história pertencemos”.

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Em seu discurso, o prelado refletiu sobre a urgência de que os católicos recuperem sua verdadeira identidade e que devem ter uma atitude lutadora. “Se queremos dizer que somos Igreja, se queremos renovar a imaginação católica, temos que começar por nós mesmos e em nossas paróquias locais, desconectando nossos corações das premissas de uma cultura que ainda parece familiar mas que já não é realmente nossa”, afirmou o Arcebispo da Filadélfia.

“Por esta razão, Maria foi, é e sempre será a grande defensora da Igreja”. Fazendo alusão a uma imagem da Idade Média na qual Nossa Senhora é representada golpeando o demônio no nariz, o prelado afirmou que a Mãe de Deus “não o repreendia, não entrava em conversa com ele. Simplesmente lhe dava um soco no nariz”.

Para Dom Charles Chaput, a ilustração faz alusão ao que disse o escritor inglês C.S Lewis sobre o cristianismo como “uma religião lutadora”. “Não no sentido de ódio ou violência dirigida a outras pessoas, mas na luta espiritual contra o mal em nós e no mundo que nos rodeia, onde nossas armas são o amor, a justiça, a valentia e a entrega”, explicou.

Segundo o prelado, o problema é que muitos católicos, sobretudo nos Estados Unidos, abandonaram essa “luta espiritual”, assimilando muito de uma cultura que “míngua nossas fortes convicções religiosas em nome da tolerância liberal e embota nossas ânsias do sobrenatural com um rio de ateísmo prático em forma de bens de consumo”.

Dom Chaput advertiu que os políticos católicos têm feito isto seguindo suas próprias “ambições e apetites” em vez de permanecerem leais à Igreja e que os leigos e os membros do clero estão fazendo o mesmo através de um “silêncio apóstata”.

Recordando a fala do Papa Emérito Bento XVI, o Arcebispo explicou que isto não um católico não deve ficar calado quando “sua Fé exige que fale; ser covarde quando Jesus pede que seja valente; ‘separar-se’ da verdade quando tem que lutar por ela”.

Além disso, Dom Chaput advertiu contra a visão tecnocrática que considera a tecnologia como a solução de todos os problemas do mundo. De acordo com esse modo de pensar, “a tecnologia obtêm resultados. A oração, nem tanto -ou ao menos não tão imediatamente e obviamente”. Para ele, os católicos devem manter uma distância sã da cultura para não serem absorvidos por ela.

O prelado exortou ainda aos Bispos, para que ajudem e desafiem aos fiéis incutindo neles o desejo de alcançar as virtudes heroicas e não se deixarem levar por uma cultura atual.

Ao concluir suas palavras, o Arcebispo da Filadélfia, afirmou que não se deve ter medo de perder as pessoas que são membros da Igreja somente de carteirinha, pois é mais honesto para os que vão embora e mais saudável para os que permanecem. “Devemos nos centrar no compromisso, não em números, ou no peso institucional. Não temos nada a temer enquanto atuamos com Fé e valentia”. (EPC)

Com informações da ACI Prensa

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