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Relíquias de Irmã Benigna são acolhidas com festa em Belo Horizonte

Belo Horizonte – Minas Gerais (Segunda-feira, 31-10-2016, Gaudium Press) A acolhida das relíquias da Serva de Deus Irmã Benigna foi festejada pelos fiéis mineiros no Santuário Nossa Senhora da Piedade, em Caeté, na última sexta-feira, 28 de outubro.
Além das relíquias da Irmã Benigna, os restos mortais de Monsenhor Domingos Evangelista Pinheiro, fundador da Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade, da qual a religiosa fazia parte, também foram acolhidos pelos católicos presentes no templo.

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Irmã Benigna, uma pessoa muito iluminada

Na Casa da Padroeira de Minas Gerais, houve uma Santa Missa no período vespertino, na Ermida, que reuniu centenas de devotos.
Entre as pessoas que compareceram à cerimônia, uma delas chegou a conviver diretamente com a Serva de Deus. A senhora Maria do Carmo, de 83 anos, participou deste momento com emoção e fé e declarou que, por quase 30 anos, aprendeu com todos os ensinamentos deixados por Irmã Benigna:

“Ela (Irmã Benigna) era uma pessoa muito iluminada, diferente de tudo o que eu já tinha visto. Tratava todas as pessoas com um amor enorme, principalmente as crianças, os idosos e os mais necessitados. Ela sempre levava uma palavra de fé e esperança e conseguia alegrar todos a sua volta”, afirmou Dona Maria do Carmo, que é mãe de um filho especial.

A senhora relatou ainda que, quando criança, desenganado pelos médicos, seu filho teve melhoras no estado de saúde após começar a conviver e orar com Irmã Benigna.

Depois do falecimento da religiosa, Maria do Carmo fundou a Associação dos Amigos de Irmã Benigna (Amaiben).

O processo de beatificação da religiosa

Padre Fernando César, reitor do Santuário, que presidiu a celebração, lembrou que o processo de beatificação da religiosa representa um momento muito importante para a Igreja e para os fiéis, que poderão ter um exemplo como o da Irmã Benigna para se espelhar.

“Isso significa a gente reafirmar a graça concedida àqueles que, de fato, vivem a fidelidade e a obediência ao evangelho. E é esta graça que a Irmã Benigna alcança, é essa graça que, por meio dela, somos nós também convidados a alcançar, a sermos fiéis e obedientes como ela foi”, ressaltou o Padre Fernando.

Encerrada a celebração, os devotos se reuniram na Praça Cardeal Motta, em frente à Ermida, para rezar 90 vezes a oração “Salve a Rainha”, a qual Irmã Benigna tinha o costume de rezar com todos aqueles que recorriam a ela pedindo orações.

Translado dos restos mortais

Na manhã de sábado, 29, houve o translado dos restos mortais para o Recanto Monsenhor Domingos, que pertence à Congregação, localizado aos pés do Santuário Nossa Senhora da Piedade.

Em seguida, ocorreu a bênção da pedra fundamental do Memorial Irmã Benigna. Por fim, os fiéis e devotos participaram da Missa em memória da religiosa e da procissão com destino à Cripta da Capela São Luiz, local onde ficarão as relíquias. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de Belo Horizonte

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