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A esperança da ressurreição não decepciona, diz Papa, no Cemitério Romano de Prima Porta

Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 03-11-2016, Gaudium Press) Na quarta-feira, dia de Finados, o Papa Francisco presidiu a Santa Missa em sufrágio das almas dos fiéis defuntos no Cemitério de Prima Porta, localizado na periferia de Roma.

Por causa disso a Audiência Geral que o Pontífice realiza tradicionalmente nas quartas-feiras, na Praça São Pedro, foi cancelada.
Nos anos anteriores, Francisco celebrou a data de Finados no Cemitério Verano, em Roma e esta foi a primeira vez que o Papa celebrou o Finados no Cemitério de Prima Porta.

Após a celebração ali realizada, Francisco regressou ao Vaticano e seguiu direto para a Cripta da Basílica de São Pedro, onde se encontram as relíquias de São Pedro, para um momento de oração particular feita nas intenções dos Pontífices falecidos e já está programado que na sexta-feira (04/11), o Papa celebrará, no Altar da Cátedra da Basílica vaticana, a Santa Missa em sufrágio dos Cardeais e Bispos mortos no decorrer do último ano.

Homilia em Prima Porta

As considerações do Pontífice feitas durante sua homilia foram uma reflexão sobre a figura de Jó.
Francisco mostrou que Jó estava na escuridão, na porta da morte, naquele momento de angústia, de dor e sofrimento, Jó proclama a esperança:

“Sei que o meu redentor está vivo, eu o verei e meus olhos o contemplarão”.

O Papa mostrou que “O Dia de Finados tem esse duplo sentido: primeiro, o sentido da tristeza. O cemitério é triste, nos lembra nossos entes queridos que morreram e nos recorda o futuro: a morte. Nós trazemos para esta tristeza flores, como sinal de esperança”. E este é o segundo sentido, afirmou.

Refletiu o Papa:

“Esta tristeza se mistura com a esperança. É o que todos nós sentimos hoje nesta celebração. A recordação de nossos entes queridos e a esperança”.

“Mas, continuou Francisco, também sentimos que essa esperança se ajuda porque também nós devemos fazer este caminho, todos nós, antes ou depois, mas todos. Com dor, mais dor ou menos dor, mas com a flor da esperança.
Com aquele fio forte ancorado ao lado de lá. Esta âncora, a esperança da ressurreição, não decepciona. “

Percorremos o caminho de Jesus: dor e esperança

“Quem percorreu primeiro este caminho foi Jesus. Nós percorremos o caminho que Ele percorreu. Com a sua Cruz ele nos abriu a porta da esperança, nos abriu a porta para entrar onde contemplaremos Deus”, disse Francisco, recomendando aos fiéis:

“Voltemos para casa hoje com esta recordação do passado, de nossos entes queridos que morreram, mas com um olhar para o futuro, para onde iremos, confiantes nas palavras de Jesus: “Eu o ressuscitarei no último dia”. (JSG)

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