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Os Santos são felizes porque descobriram o amor de Deus – Francisco, na homilia de Todos os Santos

Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 03-11-2016, Gaudium Press) Quando ainda estava na Suécia, no dia 1° de novembro, durante a homilia da Missa celebrada no Swedbank Stadion, na cidade de Malmö, por ocasião da solenidade litúrgica de Todos os Santos, o Papa Francisco recordou todos os bem aventurados.

O Papa disse que recordava não só os Santos canonizados e proclamados como Santos ao longo de toda a história, mas também muitos irmãos e irmãs que viveram a vida cristã através duma existência simples e reservada, talvez até desconhecidos, mas que são muitos. E, entre eles, certamente, muitos parentes nossos, amigos e conhecidos, disse o Papa.

Festa da Santidade

O Papa lembrou que estava sendo celebrada a festa da santidade: uma santidade que não se manifesta em grandes obras nem em acontecimentos extraordinários, mas uma santidade de quem sabe viver todos os dias os deveres do Batismo de um modo constante e fiel:

“Uma santidade feita de amor a Deus e aos irmãos. Amor fiel até ao esquecimento de si mesmo e à entrega total aos outros, como a vida daquelas mães e pais que se sacrificam pelas suas famílias sabendo renunciar de boa vontade, embora nem sempre seja fácil, a tantas coisas, tantos projetos ou programas pessoais”.

Características de um Santo

Para o Pontífice, o que caracteriza os santos, explicou ele, é que eles são verdadeiramente felizes e descobriram o segredo da felicidade autêntica, que tem a sua fonte no amor de Deus e as bem-aventuranças são o seu caminho e o seu destino, rumo à pátria.

Felizes os mansos…

Em suas palavras, o Papa quis destacar entre as bem-aventuranças a mansidão.
“Felizes os mansos”, explicou:

“A mansidão é uma maneira de ser e viver que nos aproxima de Jesus e nos faz estar unidos entre nós; faz com que deixemos de lado tudo o que nos divide e contrapõe, a fim de procurar formas sempre novas para avançar no caminho da unidade”.

Santos Suecos

O Santo Padre citou o exemplo de filhos e filhas da Suécia que se santificaram. Entre os Bem-aventurados suecos ele destacou Santa Maria Elisabeth Hesselblad e Santa Brígida Vadstena.

Para Francisco as bem-aventuranças são o cartão de identidade do cristão. Elas identificam aqueles que são seguidores de Jesus e enfrentam os sofrimentos e angústias de seu tempo.

“Felizes os que suportam com fé os males que outros lhes infligem e perdoam de coração; felizes os que olham nos olhos os descartados e marginalizados fazendo-se próximo deles; felizes os que reconhecem Deus em cada pessoa e lutam para que também outros o descubram; felizes os que protegem e cuidam da casa comum; felizes os que renunciam ao seu próprio bem-estar em benefício dos outros… (…)

Todos eles são portadores da misericórdia e ternura de Deus, e d’Ele receberão sem dúvida a merecida recompensa”.

Maria, Rainha de todos os Santos

Para encerrar as considerações de sua homilia, o Santo Padre reiterou o princípio de que o chamado à Santidade é feito para todos e que nós precisamos uns dos outros para nos santificarmos.

Por isso invocou Maria, Mãe do Céu e Rainha de todos os Santos, para que sejamos abençoados em nossos propósitos de santificação e alcancemos a santidade na unidade. (JSG)

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