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Bispo do Algarve: a “misericórdia de Deus continua”, mesmo após o jubileu

Faro – Portugal (Quarta-feira, 16-11-2016, Gaudium Press) A propósito do Ano Santo Extraordinário que termina no próximo dia 20, Dia de Cristo Rei, o bispo do Algarve, Dom Manuel Quintas, afirmou que o Ano Santo termina, “mas a misericórdia de Deus continua” e isto porque ela “não se encerra nunca”.

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Seu pensamento foi expresso durante a celebração da Eucaristia que encerrava o Jubileu na diocese, celebrada na Catedral da Sé, de Faro.

Este domingo, nas catedrais e santuários de todo o mundo, foram fechadas as Portas da Misericórdia abertas no Ano Santo extraordinário convocado pelo Pontífice e que começou em 08 de dezembro de 2015.

A porta da Basílica de São Pedro vai ser fechada este domingo – Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo – encerrando assim o Jubileu da Misericórdia.

A Misericórdia de Deus nunca termina

“A misericórdia de Deus não se encerra nunca. A porta deste coração, donde brota esta fonte de misericórdia, fica sempre escancarada”, foram palavras de Dom Manuel Quintas, divulgadas pela ‘Folha do Domingo’, jornal da diocese.

Lema do Jubileu

O prelado do Algarve afirmou que o lema do Jubileu Extraordinário ‘Sede misericordiosos como o Pai é misericordioso’ “tem de continuar” a ser o lema dos cristãos sendo necessário “aprender, constantemente, a ser misericordiosos como Ele é misericordioso”.

“Sabemos que isto é um critério que nos identifica e que torna mais crível o nosso testemunho”.

Ainda na Eucaristia do encerramento do Ano Santo da Misericórdia na sua diocese, Dom Quintas, recorda que o Papa Francisco, afirmou que onde estiver um discípulo de Cristo “tem de estar aí também presente, de maneira viva e atuante a misericórdia do Pai”.

Exame de consciência

Dom Manuel pediu aos fiéis que olhassem para trás e fizessem “uma espécie de exame de consciência”:

“Como é que foi este tempo para nós? Como é que celebrámos a misericórdia? “

“De que modo é que este Ano da Misericórdia nos ajudou a ser melhores discípulos de Jesus, nos ajudou a ser membros desta Igreja que é nossa, a partir das nossas comunidades paroquiais, de maneira mais consciente, corresponsável e participativa? “

Falta caminhar muito…

O bispo diocesano disse que é possível estar-se “contente pelo caminho percorrido”, mas olhando para o percurso e para o estado da conversão pessoal ainda verifique-se que “falta muito caminhar.”

“Esta conversão pessoal, comunitária, eclesial tem que continuar para que o nosso testemunho seja mais forte, convincente e eficaz, para que este regresso ao essencial seja permanente e constante em cada dia da nossa vida, para que esta Igreja que nós constituímos seja verdadeiramente «uma casa para muitos e uma mãe para todos»”, disse o Prelado, citando o Papa Francisco. (JSG)

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