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Papa fala a seminaristas do Pontifício Seminário Regional "Pio XI", da Puglia

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 12-12-2016, Gaudium Press) 310 membros da Comunidade do Pontifício Seminário Regional da Puglia “Pio XI” foram recebidos pelo Papa Francisco na Sala Clementina, no Vaticano, quando do encerramento das atividades deste ano de 2016.

Identidade e Ministério dos presbíteros

Nas palavras do discurso que o Papa distribuiu aos seminaristas e aos Bispos da Região Sul da Itália, o Pontífice voltou a referir-se a suas palavras pronunciadas por ocasião da Assembleia dos Bispos italianos: o Papa tratou da identidade e o ministério dos presbíteros.

O Papa Francisco descreveu o ministério de um presbítero através de uma tríplice pertença: ao Senhor, à Igreja, ao Reino:

“Tal pertença, naturalmente, não se improvisa e nem nasce depois da ordenação sacerdotal, mas é cultivada e mantida com atenção e responsabilidade nos anos de Seminário.
Somente se pertencermos a Cristo, à Igreja e ao Reino podemos crescer no âmbito do Seminário, superando os obstáculos como a perigosa tentação do narcisismo”.

A meta da formação dos sacerdotes

O Papa acrescentou ainda algo mais a suas palavras explicando o que significa pertença: “pertença significa também entrar em relação com os outros, ser homens de relação com Cristo, com os irmãos e com as pessoas em geral”.

Para o Pontífice esta deve ser a primeira meta na formação dos candidatos ao sacerdócio, aos quais o Papa voltou a frisar que a base de todas as relações é o contato direto com Cristo.

Em seguida, Francisco acrescentou:

“O lugar onde cresce a relação com Cristo é a oração e o fruto mais maduro da oração é sempre a caridade. Pertencer a Cristo significa ir ao encontro dos excluídos e marginalizados, experimentar a beleza da fraternidade, ser canais do seu amor, com humildade e inteligência”.

Ao final do encontro, ao se despedir dos 310 seminaristas, de seus diretores, responsáveis e Bispos da região da Puglia, o Santo Padre recordou:

“não é importante a quantidade das vocações sacerdotais, mas a sua qualidade e formação”. (JSG)

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