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Natal 2016: Mensagem do Papa, bênção “urbi et orbi”

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 26-12-2016, Gaudium Press) Como acontece na solenidade do Natal do Senhor, ao meio dia de Roma, desde a balcão da Varanda Central da Basílica de São Pedro, o Santo Padre deu a bênção natalina “Urbi et Orbi” aos fiéis e peregrinos provenientes de diversas partes da Itália e do mundo que lotavam a Praça São Pedro.

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Francisco iniciou suas palavras recordando que a Igreja revive a maravilha sentida pela Virgem Maria, São José e os pastores de Belém ao contemplarem o Menino que nasceu e foi colocado em uma manjedoura. 

O Poder do Menino

O poder deste Menino, Filho de Deus e de Maria, não é o poder deste mundo, baseado na força e na riqueza; é o poder do amor, disse o Santo Padre.

É o mesmo poder que criou o céu e a terra, que dá vida a toda a criatura: aos minerais, às plantas, aos animais; é a força que atrai o homem e a mulher e faz deles uma só carne, uma só existência; é o poder que regenera a vida, que perdoa as culpas, reconcilia os inimigos, transforma o mal em bem: é o poder de Deus.

O mesmo poder do amor que levou Jesus Cristo a despojar-Se da sua glória e fazer-Se homem; que O levou a dar a vida na cruz e ressurgir dentre os mortos.

É o poder do serviço, que estabelece no mundo o reino de Deus, reino de justiça e paz:

“Por isso, disse o Papa, o nascimento de Jesus é acompanhado pelo canto dos anjos que anunciam: “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens do seu agrado” (Lc 2, 14).

Pedidos de Paz de Francisco

“Hoje este anúncio percorre a terra inteira e quer chegar a todos os povos, especialmente aos povos que vivem atribulados pela guerra e duros conflitos e sentem mais intensamente o desejo da paz”.
É tempo que as armas se calem definitivamente… nas várias regiões e países do Oriente Médio.

E mais, “Paz aos homens e mulheres em várias regiões da África, particularmente na Nigéria, onde o terrorismo fundamentalista usa mesmo as crianças para perpetrar horror e morte. Paz no Sudão do Sul e na República Democrática do Congo, para que sejam sanadas as divisões e todas as pessoas de boa vontade se esforcem por embocar um caminho de desenvolvimento e partilha, preferindo a cultura do diálogo à lógica do conflito”.

Outras partes do mundo foram lembradas pelo Papa em seu pedido de paz: Ucrânia, países latino americanos como Colômbia, Venezuela.

Paz para todos aqueles que, em diferentes áreas, suportam sofrimentos devido a perigos constantes e injustiças persistentes, lembrou Francisco: Myanmar, Península Coreana.

Paz para quem perdeu uma pessoa querida por causa de brutais atos de terrorismo, que semearam pavor e morte no coração de muitos países e cidades.

Paz – não em palavras, mas real e concreta – aos nossos irmãos e irmãs abandonados e excluídos, àqueles que padecem a fome e a quantos são vítimas de violência, a quem padece as consequências dos terremotos ou de outras catástrofes naturais.

Espírito do Menino Jesus

Finalmente, no espírito do Menino Jesus, Francisco desejou Paz às crianças, neste dia especial em que Deus Se faz criança, sobretudo àquelas crianças privadas das alegrias da infância por causa da fome, das guerras e do egoísmo dos adultos.

“Paz na terra a todas as pessoas de boa vontade, que trabalham diariamente, com discrição e paciência, em família e na sociedade para construir um mundo mais humano e mais justo, sustentadas pela convicção de que só há possibilidade dum futuro mais próspero para todos com a paz”, concluiu o Papa Francisco, saudando os presentes e advertindo mais uma vez que «Um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado»: é o «Príncipe da Paz». Acolhamo-Lo! (JSG)

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