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Papa Francisco: interpelações e convites do Menino Jesus no Presépio

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 26-12-2016, Gaudium Press) O Papa Francisco celebrou a Missa da noite de Natal na Basílica de São Pedro.

Em sua homilia, o Santo Padre sublinhou que esta é uma noite de gloria, alegria e luz.

Em sua homilia o Papa mostrou aos presentes que no Menino que Deus nos dá “faz-se concreto o amor de Deus por nós”.
Na simplicidade e fragilidade de um recém-nascido está Deus, ele foi posto em um estábulo, e não na “sala nobre de um palácio”.

As interpelações do Menino Jesus

É um Menino que ali está e que nos “interpela”, que “nos chama a deixar as ilusões do efêmero para ir ao essencial, a renunciar às nossas insaciáveis pretensões:

“Deixemo-nos interpelar pelo Menino na manjedoura, mas deixemo-nos interpelar também pelas crianças que, hoje, não são reclinadas num berço nem acariciadas pelo carinho de uma mãe e de um pai, mas jazem nas miseráveis ‘manjedouras de dignidade’: no refúgio subterrâneo para fugir aos bombardeamentos, no passeio de uma grande cidade, no fundo de uma barca sobrecarregada de migrantes.

Deixemo-nos interpelar pelas crianças que não se deixam nascer, as que choram porque ninguém lhes sacia a fome, aquelas que na mão não têm brinquedos, mas armas”, convidou Francisco.

Esperança e tristeza

Somos interpelados pelo “Mistério do Natal” porque é, ao mesmo tempo, um mistério de esperança e de tristeza.
O sabor da tristeza descobre-se quando José e Maria encontram portas fechadas e tiveram que pôr Jesus numa manjedoura”, apontou o Papa, que sublinhou que o Natal é sobretudo o sabor da esperança. Para eçe, “Deus, enamorado de nós, atrai-nos com a sua ternura, nascendo pobre e frágil no meio de nós”.

Rejeição e indiferença

O Papa salientou ainda que “Jesus nasce rejeitado por alguns e na indiferença da maioria. E a mesma indiferença pode reinar também hoje, quando o Natal se torna uma festa onde os protagonistas somos nós, em vez de ser Ele; quando as luzes do comércio põem na sombra a luz de Deus; quando nos afanamos com as prendas e ficamos insensíveis a quem está marginalizado”.

Verdadeiro Natal

Encerrando sua homilia da Missa do Galo, neste Natal de 2016, o Papa Francisco exortou os cristãos a entrarem “no verdadeiro Natal” com os pastores que estavam entre os marginalizados daquele tempo e sentirmo-nos “amados por Deus”. (JSG)

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