Gaudium news > Patriarcas do Oriente Médio lamentam continuidade de perseguição aos cristãos

Patriarcas do Oriente Médio lamentam continuidade de perseguição aos cristãos

Beirute – Líbano (Quinta-feira, 29-12-2016, Gaudium Press) Em suas respectivas mensagens de Natal, os prelados católicos de rito oriental mencionaram a grave situação de perseguição que continua afetando os cristãos no Oriente Médio. O Patriarca Católico Maronita Cardeal Bechara Boutros Rai, lamentou o terrorismo “que está assassinando e desabrigando as famílias e privando-as de seus direitos e dignidade”, enquanto que o Patriarca Siríaco Católico Ignace Joseph III Younan manifestou sua união com os crentes no Iraque e Síria, que estão “privados da alegria do Natal, suportando as horríveis consequências da guerra”.

Patriarcas do Oriente Médio lamentam continuidade de perseguição aos cristãos.jpg

O Cardeal Rai pediu o esforço da comunidade internacional “para encontrar soluções políticas às guerras, dirigido para trazer paz compreensiva e duradoura e a repatriação dos refugiados aos seus lares”. Por sua parte, Sua Beatitude Joseph III Younan chamou a atenção sobre os sofrimentos dos perseguidos, causados por sua Fé em Cristo e sua vontade de “preservar na fidelidade a Jesus o Salvador”.

“Como receberão o Natal, se não é em lágrimas e ansiedade por seu futuro!”, exclamou o Patriarca. Inclusive nos territórios recuperados para o controle das autoridades, “entretanto há muito por fazer” para recuperar a confiança das comunidades a fim de que possam retornar plenamente aos seus territórios. As condições básicas para este fim são a expulsão dos terroristas e a garantia de segurança para os habitantes.

Por sua vez o Patriarca Católico Melquita Gregorio III Laham, advertiu sobre as ameaças à presença cristã na região, um motivo de oração especialmente no tempo de Natal. “Esta é uma oração pela paz de Natal para que proteja nossos países sofredores, especialmente Palestina, Iraque e mais especialmente nossa amada Síria”, comentou, reiterando sua petição por paz e segurança. “Se os cristãos emigram, é como se Cristo estivesse deixando este país e sua terra de nascimento”. (GPE/EPC)

Deixe seu comentário

Notícias Relacionadas