A Educação Católica contribui para a missão da Igreja, afirma Papa Francisco
Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 10-02-2017, Gaudium Press) O Papa Francisco recebeu os participantes da Plenária da Congregação para a Educação Católica na manhã de quinta-feira, na Sala Clementina, no Vaticano. Os participantes da Plenária estavam acompanhados pelo prefeito do dicastério, Cardeal Giuseppe Versaldi.
Humanizar a Educação
Nas palavras pronunciadas na ocasião, Francisco sublinhou para seus ouvintes que diante de um invasivo individualismo, é necessário “humanizar a educação”, já que o atual sistema educativo torna os educandos humanamente pobres e culturalmente estéreis,
A Plenária, observou o Papa, é uma ocasião “para traçar as orientações dos futuros compromissos”, a partir do documento conciliar Gravissimum Educationis.
A Gravissimum Educationis é uma declaração sobre alguns princípios fundamentais da educação cristã nas escolas e que deverá ser relançada.
Todos os educadores são chamados a “ajudar os jovens a serem construtores de um mundo mais solidário e pacífico”.
“As instituições católicas têm ainda mais a missão de oferecer horizontes abertos à transcendência”, disse o Pontífice.
‘Trabalho da Escuta” – Semear Esperança
As novas gerações, disse Francisco, se “educadas de modo cristão ao diálogo, saberão “construir pontes” e “encontrar novas respostas aos muitos desafios do nosso tempo”.
A última expectativa evidenciada é aquela de que a educação saiba “semear a esperança”:
“Tenho certeza que os jovens de hoje têm muita necessidade dessa vida que constrói futuro. Por isso, o verdadeiro educador é como um pai e uma mãe que transmite uma vida capaz de futuro. Para ter essa atitude é preciso escutar os jovens: o ‘trabalho da escuta”, propor-se a escutar os jovens!'”.
E, sobre esse ponto da escuta dos jovens, o Pontífice ainda afirmou: “Faremos isso no próximo Sínodo dos Bispos dedicado a eles”.
A educação, junto com a esperança, tem em comum a mesma “matéria do risco”, finalizou Francisco:
“A esperança não é um otimismo superficial, nem mesmo a capacidade de olhar as coisas amavelmente, mas, principalmente, saber arriscar no modo certo, como acontece com a própria educação”. (JSG)
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