Igreja do Brasil lançará oficialmente a Campanha da Fraternidade 2017 em março

Brasília (Segunda-feira, 13-02-2017, Gaudium Press) Inspirado no tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e no lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2.15), a Igreja do Brasil lançará a Campanha da Fraternidade 2017 no dia 1º de março, quarta-feira de cinzas.

De acordo com o presidente da CNBB e Arcebispo de Brasília, Cardeal Sérgio da Rocha, acolher a Campanha é uma forma de viver a caridade e a fraternidade no período quaresmal.

“A CNBB propõe como a Igreja espera no seu conjunto, que nós possamos viver a Campanha da Fraternidade como parte da vivencia quaresmal, isto é, a quaresma é tempo de oração, de penitência, mas também é tempo de caridade, de fraternidade”, disse Dom Sérgio. “Então, a cada ano, a Igreja busca vivenciar um aspecto da vida em que a fraternidade precisa ser vivida de maneira mais intensa, quem estiver acolhendo a Campanha da Fraternidade estará vivendo a quaresma, sobretudo nesse aspecto da caridade da fraternidade”, completou.

Ainda segundo o purpurado, o meio ambiente e a vida de maneira geral são preocupações constantes da Igreja e, por esse motivo, serão aprofundadas em reflexões propostas pela Campanha da Fraternidade deste ano.

“Cada vez mais vamos aprofundado a reflexão e a vivencia daquilo que o Papa Francisco tanto tem insistido da chamada casa comum, isto é entender que o meio ambiente, a natureza, mas também os espaços urbanos são a casa comum onde somos chamados a viver e é claro a ser co-responsável no cuidado dessa casa, não só o cuidado com o meio ambiente, mas das pessoas que vivem aí. Então que o tempo da Campanha da Fraternidade nos ajude a crescer na fraternidade entre nós construindo essa casa comum que é meio ambiente, o lugar onde moramos, vivemos, que é a natureza obra do Criador”, motivou o Arcebispo de Brasília.

No Brasil há mais de 50 anos, a Campanha ocorre sempre no período quaresmal. Nesta época, a Igreja Católica convida os fiéis a experimentarem a oração, o jejum e a esmola, consideradas as três práticas penitenciais fundamentais para se viver esta ação coordenada pela CNBB. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações A12