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Papa trata de homicídio, adultério e juramento na Oração do Angelus

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 13-02-2017, Gaudium Press) O homicídio, o adultério e o juramento foram o tema dos comentários do Papa Francisco no Angelus deste domingo na Praça São Pedro.

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Tendo como fundo de quadro o Evangelho do dia, o Papa falou sobre Jesus tratando desses três aspectos difíceis de serem seguidos. Difíceis de serem seguidos, mas que podem ser realizados e neles ser cumprida inteiramente a vontade de Deus.

Antiga Aliança

“Aquilo que foi dito na antiga aliança não era tudo: Jesus veio para cumprir e promulgar de maneira definitiva a lei de Deus. Ele manifesta a finalidade original e preenche os aspectos autênticos”, disse o Papa.

Não Matarás

O Papa ensinou que, sobre o mandamento “não matarás”, Jesus afirma que este é violado não somente pelo homicídio efetivo, mas também por aqueles comportamentos que ofendem a dignidade da pessoa humana, incluídas as palavras injuriosas.
Evidentemente, aclarou Francisco, estes comportamentos não têm a mesma gravidade e culpabilidade do assassínio, mas estão na mesma linha. Eles são premissas do assassínio e revelam a mesma maldade.

Para o Papa Francisco, “Jesus nos convida a não estabelecer uma graduação das ofensas, mas a considerá-las todas danosas, já que partem da intenção de fazer mal ao próximo”.

Adultério

O Pontífice comentou que, com Nosso Senhor, uma outra realidade matrimonial foi trazida para a lei matrimonial. Antes, o adultério era considerado uma violação do direito de propriedade do homem sobre a mulher.

Francisco comentou que vai mais fundo e chega à raiz do mal. Da mesma forma que se chega ao homicídio por meio de injúrias e ofensas, a mesma coisa pode acontecer com o adultério: tem-se a intenção de posse em relação a uma mulher que não é a própria esposa.

“O adultério, como o furto, a corrupção e todos os outros pecados, são antes concebidos em nosso íntimo e, uma vez realizada no coração a escolha errada, ganham forma no comportamento concreto”, mostrou o Santo Padre.

Juramento, sinal de insegurança

Jesus ensinou que não se deve jurar, recordou o Pontífice.

Para Francisco, o juramento é sinal da insegurança e da duplicidade com as quais se desenrolam as relações humanas:

“Instrumentaliza-se a autoridade de Deus para dar garantia às nossas coisas humanas. Em vez (disso), somos chamados a instaurar entre nós, nas nossas famílias e nas nossas comunidades um clima de clareza e confiança recíproca, para sermos sinceros sem recorrer a intervenções superiores para sermos credíveis.

A desconfiança e a suspeita recíprocas sempre ameaçam a serenidade!”, afirmou o Papa Francisco na conclusão de seu pensamento. (JSG)

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