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Astronauta recorda o dia em que recebeu a Sagrada Comunhão no espaço

Washington – Estados Unidos (Quinta-feira, 23-02-2017, Gaudium Press) A Eucaristia tem provado ser, através da história uma audaz maneira em que Jesus Cristo se faz fisicamente presente nos lugares mais insuspeitos, tocando as mais diversas realidades da vida humana. Não por isso nos deixa de surpreender conhecer relatos como o do Dr. Thomas D. Jones, famoso astronauta da NASA, que em abril de 1994 viveu um fato histórico: a primeira vez que a Comunhão Eucarística foi administrada no espaço.

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O Dr. Jones recordou o fato em seu livro “Sky Walking: An Astronaut’s Memoir” (Caminhar pelo Céu: Memória de um Astronauta). O relato da chamativa experiência foi divulgado por Kathy Schiffer no ‘The National Catholic Register’. O astronauta recordou como as extraordinárias paisagens espaciais lhe motivavam um profundo agradecimento a Deus e o tempo de Páscoa apresentou uma oportunidade que os católicos da missão se reuniram para orar e comentar sobre estas vivências. “Kevin, Ministro da Eucaristia (hoje chamados Ministros Extraordinários da Comunhão), levava o Santíssimo Sacramento com ele, as hóstias protegidas em uma píxide dourada simples”, relatou o astronauta. “Os três demos graças a Deus pela vista de seu universo, pelos bons companheiros e pelo êxito de nossas tripulações até esse momento. Então Kevin compartilhou o Corpo de Cristo com Sid e comigo e flutuamos sem peso no porto de voo, refletindo em silêncio nesse momento de paz e verdadeira comunhão com Cristo”.

Mas a ausência de gravidade e o silêncio característico do espaço não foi o único fato extraordinário. “Enquanto meditávamos em silêncio na cabine, uma luz branca irrompeu através do espaço e dentro da cabine. A irradiação pura do sol amanhecendo fluiu através das janelas da cabine do ‘Endeavour’ e nos banhou em seu calor. O que poderia ser isto se não um sinal?”, exclamou o Dr. Jones, que reconheceu este fato como a “gentil afirmação de Deus de nossa união com Ele”.

O astronauta ficou visivelmente comovido nesse momento pela experiência e se apartou de seus companheiros para ocultar o fato de que estava chorando. Seu olhar pousou sobre o Oceano Pacífico e um novo espetáculo lhe fez chamar aos seus companheiros. “Olhem isto”, lhes disse, assinalando uma bela paleta de azuis na água do planeta. “É o azul do véu da Virgem, Tom”, exclamou Kevin. “Ele estava correto. Encontrou a maneira perfeita de expressar a visão que tínhamos através da janela”.

“Estamos projetados para ser surpreendidos no espaço”, concluiu o Dr. Jones. “Se nossa imperfeita espécie encontrou tais brilhos de deleite em nosso primeiro encontro tentativo com o cosmos, então temos encontrado um Deus generoso e cuidadoso”. (GPE/EPC)

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