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O papel dos santuários católicos no Brasil na visão de um reitor

Belo Horizonte – Minas Gerais (Quarta-feira, 08-03-2017, Gaudium Press) O 22º Encontro Nacional de Santuários do Brasil teve início no Santuário Nossa Senhora da Piedade, em Caeté, Minas Gerais. O evento reúne aproximadamente 120 reitores representantes de santuários, vindos de diversas partes do país.

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Através de conferências, os participantes refletirão sobre o Santuário como “lugar de oração, cultura e serviço aos pobres” e “lugar de intercâmbio e cooperação a serviço da Igreja no Brasil”.

De acordo com o reitor do Santuário da Mãe da Piedade, Padre Fernando César do Nascimento, “a partir dessas temáticas nós vamos nos reunir para trabalhar essa missão específica na diversidade existente em nosso país”.

O sacerdote explicou que os temas do encontro irão propor uma discussão relacionada ao papel dos santuários na missão evangelizadora da Igreja no Brasil. Para ele, a grande contribuição que têm a dar é ser a expressão de uma “Igreja aberta, em saída, que traduz o Evangelho em sua vida”.

“De que forma? Procurando acolher as pessoas, ou melhor, a pessoa, vivendo a plenitude do Evangelho, acolhendo a pessoa com ela é, e independente do que ela tenha vivido, amando-a e respeitando-a. Dessa forma, vamos colaborar para uma sociedade justa e fraterna. De forma também que as pessoas que vêm ao Santuário, possam voltar para suas paróquias e suas casas irradiando essa verdade”, disse.

Ainda conforme o reitor, os santuários também auxiliam a “curar as feridas” da população que costuma recorrer aos templos católicos quando está em meio às ansiedades do mundo contemporâneo.

“Muitas pessoas chegam aos santuários com feridas muito profundas no seu interior, e os santuários acabam sendo como um ‘bálsamo’ para elas, ajudando a curar essas feridas, reanimando suas vidas. Porque, com toda essa mudança de época, com tanta permissividade do mundo de hoje, está explícito que quem a Deus não tem, nada tem!”, lembrou.

Sabendo do extenso fluxo de fiéis nos santuários espalhados pelo Brasil, entre eles, o Santuário Nacional de Aparecida, que chega a acolher mais de 12 milhões de peregrinos por ano, Padre Fernando acredita que esses lugares conseguem exercer uma proximidade com as pessoas, uma vez que, diferente das paróquias, são capazes de despertá-las para uma vida comunitária.

“Nós temos um desafio de, nos santuários, termos uma proximidade no mesmo patamar que nas paróquias, não na mesma ótica paroquial, mas para além do que a paróquia faz. Até porque, no santuário, nós estamos quase, eu diria, 100% voltados para essa dinâmica de acolher de fato essa diversidade. Então, aí entra nossa grande contribuição enquanto santuário: possibilitar às pessoas esse despertar para uma vida em comunidade”, concluiu. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Canção Nova

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