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Cardeal britânico convoca a praticar obra de misericórdia de cuidar dos enfermos

Londres – Inglaterra (Quarta-feira, 08-03-2017, Gaudium Press) Uma obra corporal de misericórdia, visitar aos enfermos, foi destacada pelo Cardeal Vincent Nichols, Arcebispo de Westminster, Inglaterra em uma recente Carta Pastoral intitulada “Chamados a servir ao enfermo”. O purpurado animou aos fiéis a praticar esta forma de caridade de maneira especial durante os próximos seis meses. “Cuidar dos enfermos é uma expressão prática e diária da misericórdia que temos recebido primeiro de Deus”, explicou o Arcebispo.

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O Cardeal Nichols recordou a recente experiência do Jubileu da Misericórdia e convidou aos católicos a estendê-las desde este momento “até o encerramento de nossa peregrinação diocesana a Lourdes” através da atenção aos que carecem de saúde. “O cuidado que estendemos abarcará não apenas aos membros de nossa própria família e nossos parentes, mas aqueles em nosso bairro, aqueles no hospital e aqueles que padecem enfermidades crônicas ou condições dolorosas”, explicou, ao tempo que designou o Bispo Auxiliar Dom Paul McAleenan para dirigir esta iniciativa.

“Nosso cuidado pelo enfermo surge de nossa Fé em Deus e é mais plenamente completo quando toma a forma desta Fé”, recordou o purpurado. “O cuidado que oferecemos, então, está atravessado por uma confiança amorosa de que esta enfermidade, estas necessidades especiais, são capazes de levar esta pessoa mais próxima de Deus e de ajudar aos outros através de sua própria dor”. O Cardeal explicou que isto é o que os crentes chamam “poder redentor do sofrimento”. “Muito frequentemente são os ombros dos enfermos os que nos ajudam a carregar a Cruz”, indicou. “É frequente que é o enfermo quem nos abençoa com sua valentia, sua Fé tenaz e sua resistente esperança”.

O Cardeal Nichols citou o texto de Isaías com o qual poderiam identificar-se muitos enfermos: “O Senhor me abandonou. O Senhor se esqueceu de mim”, para depois recordar a promessa que Deus faz através do profeta como resposta ao seu clamor: ‘Eu nunca te esquecerei’. Os crentes devem unir-se a esta promessa para manifestar aos sofredores que eles nunca serão esquecidos e para acompanhá-los no caminho do sofrimento que os aproxima cada dia mais a Deus sobre a colina do Calvário. (EPC)

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