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Arcebispo de Mariana (MG) explica o sentido de celebrarmos a Oitava de Páscoa

Redação (Segunda-feira, 17-04-2017, Gaudium Press) Ao longo desta semana, até o próximo domingo, 23 de abril, a Igreja Católica comemorará a Ressurreição de Jesus, o acontecimento mais importante da história para os cristãos, uma vez que o Filho de Deus morreu e ressuscitou pela salvação da humanidade.

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Sobre este assunto, o Arcebispo de Mariana, Minas Gerais, Dom Gerado Lyrio da Rocha, explicou que a Páscoa, por ser tratar de uma solenidade grandiosa, não pode ser celebrada em apenas um dia, e sim, em oito dias, uma vez que “a Páscoa é o centro do ano Litúrgico por ser o centro da vivência e da fé cristã”.

“Se Cristo não tivesse ressuscitado, nossa fé não teria sentido, vai dizer o apóstolo Paulo. Então, o mistério da morte e ressurreição de Cristo é o que está no cento, é o acontecimento fundante da nossa própria fé”, destacou o bispo.

Para Dom Geraldo, vivenciar o mistério da páscoa é assumir de forma consciente e responsável o próprio batismo. “A Oitava da Páscoa tem essa caraterística batismal, até porque na Vigília da Páscoa se celebram o batismo especialmente de adultos. Então, a Oitava da Páscoa tem um sabor bem batismal. Aí está o fundamento da nossa vivencia cristã. É assumir o nosso batismo para vivê-lo intensamente como filhos de Deus, como irmãos de Jesus Cristo, como templos do Espírito Santo, como membros do povo santo de Deus e da Igreja de Cristo. Então, a Oitava da Páscoa deve reavivar tudo isto em nós para vivenciarmos o que celebramos na fé traduzindo em atos concretos em nossa vida”.

Após essa Oitava de Páscoa, a Igreja continua vivendo o Tempo Pascal até o domingo de Pentecostes, que acontece 50 dias depois da celebração da ressurreição de Cristo. Este ano será celebrado em 4 de junho.

Durante este período, a Igreja convida os fiéis, por meio da liturgia, a contemplar a presença do ressuscitado.

“O Pentecostes é o coroamento da Páscoa, a obra realizada por Jesus. O que ele fez com sua morte e ressurreição, agora, é coroado com a vinda do Espírito Santo e é ele que faz com que o mistério da Páscoa que celebramos não seja uma coisa do passado, que é apenas recordado em uma oração. É muito mais do que isso. É o Espírito Santo de Deus que faz com que o mistério pascal se torne presente e realidade em nossa vida. Em todos os gestos litúrgicos, mas, sobretudo, na Santíssima Eucaristia. A Eucaristia é a celebração do mistério pascal de Cristo”, acrescentou o prelado.

Por fim, Dom Lyrio recordou que o Espírito Santo é quem “dá vida a Igreja e que vivifica o cristão na sua vivencia de fé para que mistério pascal seja realidade na sua existência”. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações CNBB

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