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Portugal: Bispo da Guarda rejeita legalização da eutanásia

Lisboa – Portugal (Quarta-feira, 19-04-2017, Gaudium Press) Dom Manuel Felício, Bispo da Guarda afirmou que decisões como a legalização da eutanásia e a falta de respeito pela vida podem “pôr em causa o futuro da própria humanidade”:

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“Os agentes sociais e os próprios indivíduos pretendam decidir sobre o início e o fim da vida humana, nomeadamente quando se pretende fazer leis sobre o direito de o indivíduo pedir que lhe seja interrompida a sua própria vida. E faz-se passar a mensagem de que isso é respeitar a liberdade, na medida em que se trata de dar a morte a pedido”, disse Dom Manuel Felício, na Sé da Guarda, durante a homilia da Vigília Pascal.

Averiguar as razões do pedido

Dom Manuel Felício afirmou que, em vez de se legalizar a eutanásia é necessário “averiguar as razões desse pedido”, por parte de uma pessoa doente.

“O mais fácil é dar-lhe a morte, em nome do princípio teórico da liberdade individual de escolha, mas o mais razoável e humanizante é averiguar quem ou que circunstâncias criam à sua volta o ‘inferno’ que a leva a pedir a morte e procurar desfazer quanto possível esse ‘inferno'”, disse o Bispo.

“Toda a vida tem dignidade”

A petição ‘Toda a Vida tem Dignidade’ será recebida hoje pelo grupo de trabalho constituído na 1ª Comissão Parlamentar, para o devido processamento.

O que os promotores da petição ‘Toda a Vida tem Dignidade’ desejam é que o Estado defenda a vida humana, “apoie” as pessoas “mais frágeis”, reforçando a rede de cuidados continuados e paliativos.

14 mil signatários dirigem-se ao Parlamento português através desta Petição para que “rejeite as leis que atacam a vida” e, pelo contrário, que legisle no sentido de proteger e apoiar sempre a vida humana.

Delegação

Da delegação da petição fazem parte Isilda Pegado (advogada e presidente da Federação Portuguesa pela Vida), Germano de Sousa (médico e um dos subscritores da Declaração da Associação Médica Portuguesa sobre Eutanásia, Suicídio Assistido e Distanásia), Luis Marques da Costa (diretor do Serviço de Oncologia do Hospital de Santa Maria), José Maria Seabra Duque (jurista e coordenador-geral da Caminhada pela Vida) e António Pinheiro Torres (advogado e vice-presidente da Federação Portuguesa pela Vida). (JSG)

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