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Em outubro, as “Crianças Mártires de Tlaxcala” serão canonizadas

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 24-04-2017, Gaudium Press) No último Consistório Ordinário Público, realizada ainda há poucos dias, além das canonizações dos mártires do Rio Grande do Norte e dos Pastorzinhos de Fátima, foi anunciada ainda a canonização dos “Mártires de Tlaxcala”.

“Crianças Mártires de Tlaxcala”

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Cristóbal, Antônio e Juan, as denominadas “Crianças Mártires de Tlaxcala”, foram assassinadas por ódio à fé no México, entre 1527 e 1529.

As crianças mexicanas receberão a gloria dos altares SENDO canonizadas no próximo dia 15 de outubro, no Vaticano.
Os novos Santos foram beatificados Por João Paulo II, na Basílica de Guadalupe, na Cidade do México, quando de sua Visita Apostólica ao México em 6 de maio de 1990.

São Cristóbal, mártir

Cristóbal, que foi martirizado ainda na pré-adolescência, nasceu em Atlihuetzia, no atual Estado mexicano de Tlaxcala, e que, na época, era conhecida como Virreinato de Nueva España.

O mártir era filho do Cacique Acxotecatl. Sua educação foi fruto do incansável trabalho evangelizador que os frades franciscanos realizavam na região, entre os anos 1524 e 1527.

Ele recebeu o Batismo e logo transformou-se em uma criança apóstolo que procurava levar a boa nova de Jesus Cristo aos que o cercavam. Influenciou sua família a tal ponto que conseguiu conduzir à conversão alguns parentes mais próximos, menos seu pai, o Cacique Acxotecatl.

Esta conversão de seus parentes custou-lhe uma reação cheia de raiva e ódio religioso do cacique que mandou torturá-lo desapiedadamente.

Cristóbal não conseguiu recuperar-se das queimaduras e golpes que o ódio paterno lhe proporcionou e veio a falecer aos 12 anos de idade.

Seu corpo foi enterrado no antigo Convento de São Francisco, atual Catedral de Nossa Senhora da Assunção, em Tlaxcala.

Antônio e Juan

Estes dois pequenos mártires nasceram na região de Taxcala, em Tizatlán. Eles também tiveram a benfazeja influência dos frades franciscanos, no início de sua educação e, mais tarde, pela igual influência dos frades dominicanos.

Os dois meninos tinham um desejo: erradicar a adoração aos ídolos em seu povoado e nas aldeias vizinhas. E sua ação começou a ter frutos. Ao serem descobertos por moradores de Cuautinchán, em Puebla, tentando pôr fim à idolatria, foram golpeados por idólatras até a morte por ódio a Fé. (JSG)

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