Onde está o pulchrum?
Redação (Quarta-feira, 26-04-2017, Gaudium Press) Deus é a fonte da pulcritude e não pode criar seres contrários a Si. Portanto, todas as criaturas têm algum aspecto pelo qual refletem a beleza d’Ele.
Em tese, essa afirmação é facilmente aceita. Mas, se a aplicarmos a algo concreto, não será tão simples assim…
Por exemplo, quem ousaria responder a esta questão que o Professor Plinio Corrêa de Oliveira levantou certa vez: onde está a pulcritude da barata?
Difícil, não é verdade?
Para alguns, causará até certo mal-estar só o fato de pensar nesse inseto… Mas, Dr. Plinio, com seu perfeito senso de justiça e equidade, sabia dar a cada ser o seu devido valor.
Assim, ao responder à referida questão, ele disse que a pulcritude da barata está na casca dela… no seu marrom furta-cor que até parece um verniz.
Além disso, embora seja um inseto insignificante, ela é superior a uma pedra preciosa, pois possui vida e a pedra não. A barata tem, portanto, uma pulcritude ontológico-metafisica em algo superior a uma joia.
Irmã Denise Maria Paschoal Rocha, EP
(Do Instituto Filosófico Teológico Santa Escolástica – IFTE)
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