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Roma: Missa pela passagem dos 42 anos da morte do Cardeal Mindszenty

Roma – Itália (Terça-feira, 02-05-2017, Gaudium Press) Uma Santa Missa será celebrada na quinta-feira, 4 de maio, na Igreja de Santo Estevão “al Celio”, em Roma, em memória do Servo de Deus Cardeal József Mindszenty (1892-1975), mártir das perseguições comunistas na Hungria.

A Liturgia será presidida pelo Presidente do Pontifício Conselho da Cultura, Cardeal Gianfranco Ravasi. O serviço do altar será feito por alunos do Pontifício Colégio Germânico-Húngaro, ao qual pertence esta igreja.

Participação

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Já se passaram 42 anos do trânsito do Cardeal Mindszenty, ocorrido em Viena em 6 de maio de 1975.
A comunidade húngara de Roma, em colaboração com instituições húngaras da Cidade Eterna, desde os anos 90, celebra uma Eucaristia em memória do Cardeal Mártir, na Igreja de Santo Estêvão, da qual ele era titular.

Neste ano, as comemorações terão a participação do Coral “Benedictus”, que faz parte da homônima Catedral de Kecskemét e a Orquestra de Câmara “Sándor Lakó”, também de Kecskemét. Após a Missa tanto o Coral como a Orquestra estarão executando algumas peças musicais típicas da tradição húngara, entre elas,obras de Liszt e Kodály.

Cardeal Mindszenty

O Cardeal József Mindszenty foi ordenado sacerdote em 12 de junho de 1915. Em 1919, quatro anos depois, foi preso durante a revolução comunista de Bela Kun. Ele foi ordenado Bispo de Veszprém, em 25 de março de 1944.

Entre 1944 e 1945 foi prisioneiro do regime dos nazistas que o acusavam de ser um adversário implacável e de ter ajudado inúmeros judeus a fugir.

Em 2 de outubro de 1945 foi nomeado arcebispo de Esztergom em 2 de outubro de 1945, cargo que ele exerceu mesmo sob severa perseguição e prisão até 18 de dezembro de 1973.

Ele foi criado Cardeal em 18 de fevereiro de 1946 pelo Papa Pio XII com o título de Cardeal-presbítero de “Santo Stefano de Monte Celio”.

Em 1949 foi preso pelo regime comunista, sendo libertado por ocasião da Revolução Húngara de 1956. Perseguido pelos comunistas, encontrou asilo na Embaixada dos Estados Unidos até 1971.

Por ocasião da sua prisão por parte das autoridades húngaras (2 de janeiro de 1949) foi quando o Papa Pio XII escreveu a Carta “Acerrimo Moerore”. Ela era um protesto que foi dirigida aos Arcebispos e Bispos da Hungria.

Como Cardeal eleitor, foi impedido pelo regime de participar dos Conclaves de 1958 e 1963 nos quais foram eleitos, respectivamente, os Papas João XXIII e Paulo VI.

Sua morte foi no exílio, em Viena, Áustria, em 6 de maio de 1975.

Em 1991 seu corpo foi exumado e estava incorrupto, depois de 16 anos de seu falecimento.

Em 1996 a documentação para o processo de sua beatificação foi apresentada à Congregação para a Causa dos Santos pelo postulador da Causa Fr. Janos Szoke. (JSG)

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