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Arcebispo de Teresina faz comentários pertinentes sobre o Santo Sudário

Teresina – Piauí (Sexta-feira, 05-05-2017, Gaudium Press) O Arcebispo de Teresina, no Piauí, Dom Jacinto Brito, comentou a importância do Santo Sudário de Turim. De acordo com o prelado, a Igreja Católica enxerga como uma relíquia preciosa o tecido que mede 4,32 metros de cumprimento e 1,10 metros de largura e que teria envolvido Nosso Senhor Jesus Cristo.

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“Aquele lençol que José de Arimateia trouxe, de linho, em forma de espinha de peixe, tem características muito especiais. A história é longa e começa em Jerusalém. De acordo com pesquisas, passou por Esmirna e também esteve em Constantinopla. Após esta etapa ficou por um período sem que possamos saber o destino e voltou a reaparecer na França, no século XVIII. E já faz anos que ele está numa Igreja em Turim. Foi dado à Igreja, através da pessoa do Papa João Paulo II. Até então pertencia a uma família real europeia e, já que é uma grande relíquia, devia mesmo estar na mão da Igreja”, contou, ao lembrar-se de sua visita a Igreja que abriga o Santo Sudário em Turim, na Itália, no ano 2000.

Sabendo do fato de que o vulto do rosto do homem do sudário tem impressionado gerações, Dom Jacinto lembrou que o lençol é, até hoje, objeto de estudos e pesquisas realizadas por cristãos e leigos.

“Eles (os não cristãos) querem estudar o sudário e desejam desmascarar esta ideia mística e poética dos cristãos. Mas sabemos que ao iniciarem os estudos muitos se apaixonam e não querem mais abandonar o estudo”, afirmou.

De acordo com o Arcebispo, encontramos uma longa tradição que confirma que o rosto contido no pano é do próprio Jesus e, inclusive, há características consideradas fortes no campo sobrenatural envolvendo o sudário.

Além disso, a curiosidade dos cientistas e também do homem comum intensificou-se a partir de 1898. “A máquina fotográfica tinha sido descoberta e um homem chamado Secondo Pia, grande fotógrafo da época, passou a insistir junto a Igreja para ser autorizado a fotografar o Santo Sudário e a permissão foi dada”, explicou.

Na época, o fotógrafo montou andaimes, fez os registros e já em laboratório, após analisar e revelar a foto, constatou que a imagem contida na chapa era muito mais nítida e compreensível do que se via diretamente no sudário. O processo de revelação, normalmente, ocorre do negativo para o positivo e, no caso em questão, aconteceu na forma negativa, sendo assim, invertido.

Depois dessa confirmação, o profissional teria ficado desconcertado e, na mesma hora, sentiu a necessidade de repetir a experiência. “E mais uma vez, a experiência aconteceu no processo negativo. Então, dá-se início ao surgimento de pesquisas e de características singulares que resistem aos questionamentos”, destacou Dom Jacinto.

Ainda conforme o prelado, pesquisas diversas atestam que o tecido não foi pintado. “Já analisaram que não foi tingido com material, seja do reino vegetal, animal e mineral. Trata-se de manchas de sangue humano. Inclusive o sangue é AB, tipo mais comum entre os judeus”.

“No homem do sudário encontramos as marcas da coroa de espinho, além do lugar por trás da região da cabeça que coincidia com o lugar que ele segurava a cruz, é uma chaga só por causa dos espinhos. Na região do ombro estava a cruz e tem chagado mais profunda e isso se confirma no Santo Sudário”, completou Dom Jacinto.

Há também a informação de que o tecido do sudário possui o pólen de uma flor que apenas desabrocha no tempo da Páscoa em uma região próxima daquela antiga Jerusalém.

“A Igreja olha para ele (o Santo Sudário) como uma preciosa relíquia e se lembra que todo aquele sofrimento foi em vista da nossa salvação”, concluiu o Arcebispo de Teresina. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de Teresina

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