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Arcebispo de Aparecida fala à imprensa sobre Fátima e os dez anos da canonização de Frei Galvão

Aparecida – São Paulo (Sexta-feira, 12-05-2017, Gaudium Press) Em vista do centenário das aparições de Nossa Senhora de Fátima aos três pastorinhos, o Arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, fez alguns comentários à imprensa acerca deste momento significativo para a Igreja Católica.

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Segundo Dom Orlando, a mensagem de Fátima é profunda e a mais conhecida no mundo, uma vez que a Mãe Santíssima apareceu em uma época em que o comunismo e o ateísmo eram muito fortes.

“Em Portugal, nesse tempo, os cristãos eram muito perseguidos, religiosos e padres expulsos de suas casas, era uma situação de perseguição e ódio a igreja. Maria veio dos céus para trazer uma mensagem para a terra. Era uma mensagem de paz”, explicou o prelado.

Ainda conforme o arcebispo, Nossa Senhora de Fátima tem o poder de revelar que é necessária a conversão dos pecados.

“Maria em Fátima nos dá uma catequese sobre a importância e o poder da oração em nossas vidas. Oração que faz a gente se converter e, portanto, termos a paz e melhorarmos o mundo”, completou.

No meio da conversa com os jornalistas, Dom Brandes também relembrou o atentado contra o então Papa João Paulo II e o fato da bala que o atingiu estar na coroa da Santa.

Os dez anos da canonização de Frei Galvão

Sobre este assunto, o Arcebispo de Aparecida comentou que, com a proximidade deste aniversário de uma década da canonização de Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, o Frei Galvão, é importante relembrá-lo e imitá-lo em suas virtudes.

“Ele (Frei Galvão) visitava muito as casas, famílias, os doentes. Precisamos muito disso hoje. Ele tinha muita bondade, muita misericórdia, muita gentileza com as pessoas e nós temos dificuldade de impaciência, as vezes em casa, no trabalho, na sociedade, no trânsito, então quanta paciência, bondade, gentileza, nós podemos tomar de exemplo de Santo Antônio de Santana Galvão”, disse.

Frei Galvão, conforme Dom Brandes, era homem da oração e do trabalho, pois ele mesmo foi operário, trabalhador e construtor. “Ele é o padroeiro da construção civil e nós precisamos pensar naqueles que estão sem teto, sem casa e também para que os nossos lares sejam verdadeiros templos de Deus”.

O arcebispo ressaltou também que um ponto alto do Santo era auxiliar as mães grávidas. Neste sentido, lembrou que enquanto o religioso franciscano ajudava as mulheres no nascimento de seus filhos em épocas passadas, existem hoje em dia casos diversos de abortos, assim como de jovens gestantes ainda despreparadas para a maternidade. “É o cuidado pela mãe, o zelo pelo feto, pelo embrião no útero materno, a defesa da vida do inocente. Tudo isso nós aprendemos com Frei Galvão”, explicou.

Por fim, o prelado recordou que o Papa São João Paulo II, quando desembarcou em terras brasileiras em 1980, afirmou que o país precisava de Santos e, agora, já temos o primeiro Santo nascido no Brasil, oriundo da cidade paulista de Guaratinguetá, local onde surgiu a devoção a Nossa Senhora Aparecida.

“O Santuário de Frei Galvão marca um convite para que tenhamos um santuário vivo em nosso coração. Santuários em nós que se preocupam com o pobre, o doente, o preso e o peregrino”, concluiu Dom Orlando Brandes. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações A12

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