Igreja Greco-católica Ucraniana celebra 400 anos de restauração da Ordem Basiliana

Ucrânia – Kiev (Quinta-feira, 25-05-2017, Gaudium Press) O Patriarca da Igreja Greco-católica Ucraniana, Sua Beatitude Sviatoslav Shevchuk, presidiu no dia 21 de maio a peregrinação ao mosteiro de São Nicolau em Krekhiv, festa na qual celebrou tanto a memória litúrgica de São Nicolau como os 400 anos da restauração da Ordem Basiliana de São Josafá. Este último acontecimento foi destacado por sua grande importância para a Igreja e a nação da Ucrânia.

O prelado destacou o renascimento da Ordem Basiliana como “a força criadora” que inspirou a nação ucraniana e a acompanhou através de seus momentos mais obscuros. “Hoje veneramos à São Nicolau e oramos para que à nossa Igreja nunca lhe faltem Santos que criaram a história moderna de nossa Igreja e nossa nação”. Entre estes Santos identificou São Josafat e ao prelado Josyf Veliamyn Rutsky (cuja causa de beatificação está aberta desde 1937), os dois pilares da restauração da Ordem Basiliana.

São Josafá assumiu um enorme compromisso com seu carisma como religioso basiliano e edificou mosteiros em Biten e Zhyrovytsi e foi nomeado Superior do Mosteiro da Santíssima Trindade em Vilno. Com grande fama de piedade e sabedoria, foi nomeado Arcebispo de Polotsk, a partir de onde trabalhou para obter a união da Igreja na Ucrânia e Bielorrússia com a Santa Sé. Durante uma visita apostólica a Vitebsk, o prelado foi assassinado por causa de sua fidelidade à Roma. Após sua morte obrou vários milagres, mas o mais reconhecido foi a conversão de um Arcebispo que se opôs notavelmente a sua obra e que logo passou a ser um grande defensor da figura de São Josafá e da união com a Santa Sé.

Dom Shevchuk agradeceu a Deus pelo testemunho de São Josafá, por “todos os mártires da Igreja, conhecidos e desconhecidos, que vem desta comunidade basiliana”, assim como pelos “bons missionários que foram os estepes do ocidente do Canadá e da América do Norte”, assim como a Argentina e Brasil. “Gostaria que a peregrinação e o aniversário da ordem Basiliana se converte-se em uma fonte para todos nós, para nossas comunidades monásticas masculinas e femininas, onde todos pudéssemos nos banhar e nascer novamente”. (EPC)