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Quatro comentários de Papas sobre o sacerdócio

Redação – (Quarta-feira, 07-06-2017, Gaudium Press) – “Sacerdote para sempre, segundo a Ordem de Melquisedec” é assim aquele que recebe o Sacramento da Ordem.
Para sempre ele será um sacerdote. Pouco importa a época em que ele vive: ele o será para sempre. Por isso os comentários que se possa fazer sobre o sacerdócio são válidos para todos os séculos, sem importar a época em que foram feitos.

Sem querer esgotar os comentários que nessa linha já foram feitos ao longo dos tempos e que estão guardados nas arcas dos tesouros da Igreja, vamos transcrever apenas quatro comentários feitos por Papas mais recentes.
Existem muitos outros, contudo, vamos degustar primeiramente esses… e meditar nessas afirmações:

João XXIII, in “Sacerdotii Nostri Primordia”
– Damos, pois, graças à divina Providência, que já por duas vezes se dignou alegrar e iluminar as horas solenes da nossa vida sacerdotal com o esplendor da santidade do cura de Ars […]. Não vos surpreenderá, aliás, que, ao dirigir-vos esta carta, o nosso espírito e o nosso coração se volvam especialmente para os sacerdotes, nossos filhos caríssimos, a fim de os exortar a todos instantemente – e sobretudo aos que estão empenhados no ministério pastoral – a meditar os admiráveis exemplos de um irmão no sacerdócio, tornado seu celeste patrono

Paulo VI – in “Christus Dominus”
– Os principais colaboradores do Bispo são, todavia, os párocos, a quem, como pastores próprios, é confiada, sob a autoridade do Bispo, a cura de almas numa parte determinada da diocese. […] Com os seus coadjutores, exerçam de tal maneira o seu ministério de ensinar, santificar e governar, que os fiéis e as comunidades paroquiais se sintam de facto membros tanto da diocese como do todo que forma a Igreja universal.

João Paulo II – in “Ecclesia de Eucharistia”
– Como ensina o Concílio Vaticano II, “os fiéis por sua parte concorrem para a oblação da Eucaristia, em virtude do seu sacerdócio real”, mas é o sacerdote ministerial que “realiza o sacrifício eucarístico fazendo as vezes de Cristo e oferece-o a Deus em nome de todo o povo”.

Bento XVI – na Abertura do Ano Sacerdotal
– Como esquecer que nós, presbíteros, fomos consagrados para servir, humilde e respeitavelmente, o sacerdócio comum dos fiéis? A nossa missão é indispensável para a Igreja e para o mundo, que requer plena fidelidade a Cristo e união incessante com Ele; ou seja, exige que tendamos constantemente para a santidade, como fez São João Maria Vianney.

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