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Dom Chaput recorda a importância da batalha espiritual no testemunho da Fé

Filadélfia – Estados Unidos (Segunda-feira, 12-06-2017, Gaudium Press) O Arcebispo de Filadélfia, Estados Unidos, Dom Charles Chaput, dedicou uma coluna de opinião no meio ‘Catholic Philly’ para refletir sobre a doutrina católica sobre a existência do demônio e o dever dos fiéis de enfrentá-lo em uma luta para ganhar almas para Deus. “O demônio e o mal estão constantemente trabalhando na história humana e na luta por cada alma humana”, advertiu o prelado. “É por isso que a evangelização da cultura é sempre, em algum sentido, um chamado à batalha espiritual”.

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“Estamos na luta pelas almas. Nosso adversário é o demônio. E enquanto Satanás não é rival para Deus e está destinado à derrota final, pode fazer um amargo dano aos assuntos humanos”, recordou Dom Chaput. “Os primeiros cristãos sabiam disso. Encontramos sua advertência escrita em quase cada página do Novo Testamento”.

O Arcebispo indicou que a cultura atual induz a não acreditar no demônio, da mesma maneira que tenta esclarecer a Fé em Jesus Cristo. “Esse é o ponto. Os teólogos medievais entenderam este bem. Eles tinham uma expressão em latim: ‘Nullus diabolus, nullus redemptor’ (Sem demônio, não há Redentor)”, recordou. “Sem o demônio, é muito difícil explicar por que Jesus necessitava vir ao mundo sofrer e morrer por nós. De que nos redimirá exatamente?”. Sob este princípio, considerar ao demônio como um mito abre caminho à possibilidade de considerar a Deus da mesma forma.

Esta renúncia à Fé finalmente conduz o homem a um trato com o maligno, no qual perde sua própria alma como tal de não render-se em adoração a Deus. “Isso é certo para os indivíduos e é certo para as nações. Uma cultura que tem um império da razão e os produtos da razão -ciência e tecnologia- mas lhe falta a Fé feito um negócio com o (muito real) demônio que somente pode levar ao desespero e a autodestruição”, concluiu o Arcebispo. “Uma cultura tal ganhou o mundo com sua riqueza, poder e êxito material. Mas perdeu sua alma”. (EPC)

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