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Seminário São José, no Rio, celebra o Dia Mundial de Oração pela Santificação do Clero

Rio de Janeiro (Sexta-feira, 23-06-2017, Gaudium Press) O Seminário Arquidiocesano de São José, no Rio Comprido, reuniu no último dia 22 de junho diversos sacerdotes para celebrar o Dia Mundial de Oração pela Santificação do Clero.

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O encontro teve início com uma reflexão feita pelo Arcebispo Emérito da Arquidiocese de Niterói, Dom Alano Maria Penna.

Inspirado no Ano Mariano celebrado no país por ocasião dos 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida e o centenário das aparições da Virgem de Fátima, em Portugal, Dom Alano baseou-se na passagem da visitação de Maria Santíssima a Isabel (Lc 1,39-47) para explicar a missão do sacerdote.

“Maria esquece os incômodos naturais de uma gravidez e pensa em sua prima Isabel, já idosa e também grávida, e vai às pressas, porque dentro dela está o Amor. Nessa atitude, ela nos ensina a graça de sermos pastores: com coração sempre aberto para acolher, para ir ao encontro dos que sofrem, dos aflitos, para levar até eles, como Maria levou até Isabel, a força do Senhor Jesus. Devemos ir como ela foi, porque o primeiro objeto desse ir não somos nós, padres, mas o povo de Deus. Peçamos a Maria a força para não nos acomodarmos”, disse o prelado.

Por sua vez, o Cardeal Orani João Tempesta presidiu a Santa Missa, na qual destacou que “o Senhor nos escolheu, ainda jovens, e nos tornamos anciãos pela ordenação. Ele coloca a Sua Palavra em nossas bocas, para anunciar, denunciar, construir, levar uma nova vida e, ao mesmo tempo, nos envia ao mundo inteiro, para ensinar o que Ele nos ensinou”.

Em seguida, o purpurado lembrou as dificuldades enfrentadas na evangelização de uma grande cidade:

“Temos vocações, temos muitos sacerdotes, mas sabemos como é difícil encontrarmos o caminho para levar as pessoas ao encontro com o Senhor numa grande cidade. Essa é a missão universal da Igreja, mesmo dentro da nossa própria cidade. Neste sentido, somos poucos para muito trabalho”.

Ao final, Dom Orani ressaltou a importância da celebração, uma vez que todos os sacerdotes se reúnem para partilhar os trabalhos e a vida. “É bom que estejamos juntos, sem a preocupação utilitarista, e dizermos que somos irmãos, que estamos juntos na mesma caminhada, não só pelo ‘WhatsApp’ que trocamos, pelo e-mail que enviamos ou por telefonema. Não só aos mais próximos de nossa forania, mas, também àqueles que, por vezes, estão longes pelo endereço, mas próximos pela mesma missão, rezando juntos e compartilhando da mesma vida”, concluiu. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese do Rio de Janeiro

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