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Perseguição a instituição católica baseou-se em fraudes jornalísticas

Redação (Sexta-feira, 23-06-2017, Gaudium Press) Um artigo intitulado “Perseguição a instituição católica baseou-se em fraudes jornalísticas”, publicado nesta semana no site Expresso Ceará, explica o grande erro cometido por diversos veículos da grande imprensa que, desde a semana passada, estão divulgando informações falsas e mal apuradas sobre a Associação Católica Arautos do Evangelho.

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De acordo com a matéria, o jornal ‘O Globo’ publicou uma nota afirmando que “a instituição possui padres exorcistas que são satanistas”. Em seguida, a Folha de São Paulo divulgou que “os membros da instituição desejavam a morte do Papa e que fizeram pacto com o diabo”. Não foi preciso esperar muito tempo para que notícias desse tipo se alastrassem pela internet em sites e blogs de todo o tipo. “Notícias mal produzidas”, “descompromissadas com a verdade”, e “fraudulentas” acabaram caluniando a entidade que está presente em 78 países e possui cerca de 200 sacerdotes.

“Não dá pra negar que as manchetes estimulam a curiosidade do leitor, mas, basta pensar um pouco (muito pouco mesmo) e perceber que as matérias são incongruentes na essência”, afirma o site. Em seguida dá um exemplo: “seria o mesmo que soltar uma matéria com o título ‘construtor de casas deseja que pessoas morem na rua e não comprem mais moradias’. Surreal assim”.

A matéria aponta uma das principais falhas dos jornalistas que aceitaram publicar essa notícia: a falta de apuração. “É obrigação do jornalista apurar e checar antes de divulgar. A apuração está associada a checagem dos fatos, e é o que difere os jornalistas de todos os outros profissionais envolvidos na elaboração de um jornal”, explica.

Segundo apuração do site Expresso Ceará, os Arautos do Evangelho não foram procurados pelos jornalistas que produziram essas matérias. Ou seja, ninguém procurou ouvir o outro lado. Além disso, “as falsas matérias afirmavam que havia sido montada uma comissão do Vaticano para investigar os Arautos”, entretanto, a Santa Sé não se pronunciou sobre o caso.

Para o articulista, a única explicação para essa forte divulgação de notícias “é caluniar e criar uma imagem extremamente negativa sobre tal entidade, que, não por coincidência é uma instituição católica”.

“A forma e conteúdo da notícia apontam para uma prática já conhecida no meio jornalístico: a ‘rec’, quando a matéria é ‘recomendada’ pela alta direção da empresa ou atende interesses de pessoas ou entidades a eles ligados”, conclui a notícia. (EPC)

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