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Santa Sé a ONU: serviços de saúde nunca devem operar contra a vida dos não nascidos

Genebra – Suíça (Quinta-feira, 29-06-2017, Gaudium Press) Dom Iván Jurkovic, Observador Permanente da Santa Sé diante das Nações Unidas em Genebra, Suíça, interveio durante uma discussão sobre a redação de uma resolução intitulada “Fortalecer a coordenação da assistência humanitária de emergência das Nações Unidas” para rejeitar a inclusão de equipamentos para realizar abortos nos kits de primeiros socorros. A delegação vaticana insistiu em que “os serviços de saúde nunca devem ter a intenção ou operar contra a vida dos mais indefesos ou os não nascidos. A aplicação do direito à vida nunca deve discriminar com base nos vários estados da vida”.

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“Ainda que reconhecemos os riscos particulares que as mulheres e crianças encontram nos contextos das emergências humanitárias e suas necessidades integrais com respeito ao acesso ao cuidado de saúde básico, serviços essenciais obstétricos, segurança alimentar e sanitária, não podemos aceitar como uma solução apropriada aqueles serviços que promovem o aborto”, declarou o Arcebispo, segundo informou a Rádio Vaticano.

Além deste pedido, o Observador Permanente esclareceu que a Santa Sé “não considera o aborto, o acesso ao aborto, como uma dimensão dos termos ‘saúde sexual e reprodutiva’ e ‘serviços de saúde sexual e reprodutiva'”. Um segundo esclarecimento estabelece que “com referência ao ‘gênero’, a Santa Sé entende o termo como arraigado na identidade e diferença sexual biológica”.

O prelado solicitou que o texto da declaração fosse incluído nas atas oficiais da reunião, levada a cabo no dia 23 de junho no Segmento Humanitário do Conselho Social e Econômico das Nações Unidas (ECOSOC por suas siglas em francês) em Genebra, Suíça. (EPC)

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