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Cardeal Sérgio da Rocha comenta a entrega de Pálios a arcebispos brasileiros

Brasília (Quinta-feira, 29-06-2017, Gaudium Press) Novos arcebispos metropolitanos do Brasil receberam na manhã desta quinta-feira, 29 de junho, o Pálio Arquiepiscopal das mãos do Papa Francisco, o que é considerado um sinal de esperança e gratidão a Deus, segundo o Cardeal Sergio da Rocha, Arcebispo de Brasília e presidente da CNBB.

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Em entrevista concedida a Rádio Vaticano, o Cardeal Rocha afirmou que “há um ritmo normal de renovação da Igreja no Brasil e isto não termina nunca, pelo número de bispos que o Brasil tem”.

“(…) Graças a Deus, porque nosso episcopado é tão grande (…) Eu acho que nós damos muito trabalho para o Papa, que está sempre necessitando nomear novos bispos. A Nunciatura do Brasil tem certamente um trabalho muito grande também (…) porque nós, nesta hora, fazemos aquilo que é previsto pela Igreja, isto é, a substituição dos bispos de acordo com sua idade ou situações de transferência de um bispo de uma diocese para outra. Isto ocorre numa certa normalidade e num episcopado grande, sempre vamos ter”, disse.

De acordo com o purpurado, os novos arcebispos podem ser classificados como uma nova oportunidade para vida eclesial:

“Este ano, graças a Deus, temos irmãos novos que representam sempre o novo que, de uma certa maneira, chega para as dioceses e para o episcopado brasileiro, uma vez que ao assumir estas arquidioceses, dioceses grandes, que têm um papel muito decisivo na vida local, ao fazer isso, estão trazendo não só oportunidade da vida eclesial local, mas também nacional, porque passam a contribuir ainda mais com a Conferência Episcopal, com a província eclesiástica”.

Para Dom Sérgio, os escolhidos a receber o Pálio “são irmãos nossos que se dispõem a ser servidores da Igreja. É o que se espera: que sejam servidores da Igreja, trazendo esperança e paz para nossa gente”.

“O Papa Francisco tem dado uma imensa contribuição para a renovação da vida e missão da Igreja no mundo de hoje. Penso que podemos resumir muito seu ensinamento na simplicidade, na misericórdia e na missão: três grandes referências, dentre tantas outras que são derivadas destas, não só nos seus ensinamentos. O Papa ensina através do testemunho de vida, ensina através de suas palavras, mas ensina também através de seus gestos, que são sempre muito significativos. São simbólicos. Por exemplo: a própria forma dele celebrar o seu Jubileu Episcopal, com a simplicidade que nós vimos, ensina muito. O fato dele sempre ressaltar Jesus Cristo como centro (…) a centralidade de Cristo na vida da Igreja (…) ele expressou isto na celebração”.

Sobre o modo como o Pontífice celebra o seu Jubileu, o arcebispo acrescentou:

“A maneira dele (o Papa) celebrar o seu Jubileu foi toda voltada para Cristo, para a Eucaristia, para a Palavra de Deus”. “Ele não falou de si, mas falou de Jesus, da Palavra, de um modo muito simples. Então, o Papa ensina, falando sobre a simplicidade na vida da Igreja, mas ele testemunha a simplicidade nos seus gestos. Isso é muito importante”.

Dom Sérgio acredita que atualmente “o mundo de hoje está precisando de testemunhas, de gente que seja coerente com aquilo que fala. Por isso, a autoridade dele (do Pontífice), não só dentro da Igreja, mas também no mundo (…) isto é, sua liderança é reconhecida hoje”.

Em meio a este contexto, o purpurado ressaltou que o Papa Francisco “tem sido visto realmente como alguém que tem contribuído para a causa da paz no mundo, para a superação da violência, de tantas situações que estão aí de sofrimento”.

“O Papa Francisco tem dado esta grande contribuição para a vida da Igreja, isto é, de ensinar, ajudar a Igreja a ser fiel a Jesus Cristo e ao Evangelho, fazendo isto através de seus gestos muito concretos de vivência dos valores que ele propõe para o mundo. Temos muito o que agradecer a Deus. O Jubileu dele é ocasião para louvar a Deus pela presença e o testemunho dele na Igreja hoje”, completou o Cardeal Sérgio da Rocha. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Rádio Vaticano

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