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Paróquias e capelas do Recife realizam adaptações de seus espaços físicos

Recife – Pernambuco (Sexta-feira, 30-06-2017, Gaudium Press) A acessibilidade é uma das principais preocupações da Arquidiocese de Olinda e Recife. Ao longo de dez anos, igrejas e capelas pernambucanas vem construindo rampas, adaptando banheiros, alargando portas e possibilitando assim conforto aos fiéis que possuem algum tipo de dificuldade de locomoção ou necessidade de cuidado especial.

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O Ministério Público de Pernambuco vem orientando e acompanhando as mudanças. O promotor Westei Conde y Martins Júnior, da 7ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania, Promoção e Direitos Humanos, esteve presente em algumas reuniões do clero, mostrando a real necessidade das reformas a fim de atender às exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

“A Arquidiocese está abraçando essa adequação às normas pois reconhece nela um trabalho cuidadoso do Ministério Público com as pessoas, por isso vem cobrando dos párocos o esforço de adaptar as igrejas e capelas das paróquias de acordo com a necessidade das comunidades”, explicou a advogada da Cúria Metropolitana, Rilane Dueire.

As mudanças físicas deram início nas igrejas e capelas da arquidiocese em 2006. Uma das primeiras comunidades a participar desta ação foi a Paróquia do Coração Eucarístico de Jesus, conhecida como a Paróquia do Espinheiro. “As adaptações na igreja matriz começaram na época de Frei Geraldo, e isso impactou positivamente os fiéis, facilitando a vida dos paroquianos”, disse o pároco atual, Padre Frei Paulo Sérgio.

Já a Matriz da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Boa Viagem, está totalmente adaptadas para acolher, com mais conforto, os fiéis com dificuldades de locomoção. O local agora tem duas rampas e banheiro para cadeirantes.

Ao longo desses anos, 69 paróquias apresentaram e tiveram aprovados seus projetos de acessibilidade.

De acordo com o Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, o cumprimento da lei se assemelha à atitude de Jesus, que se aproximou dos excluídos de sua época.

“Lembro que não somente o acesso físico está sendo proporcionado pela Igreja, mas as Pastorais da Inclusão desenvolvem um belo trabalho com os portadores de deficiência, disponibilizando intérpretes de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) nas missas, corais de deficientes visuais, procissão de ofertas com cadeirantes, como forma de evangelização e sensibilização dos fiéis e da sociedade como um todo”, afirmou o prelado. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de Olinda e Recife

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