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Bispo Auxiliar de Santiago de Compostela também é peregrino

Santiago de Compostela – Espanha (Quinta-feira, 27-07-2017, Gaudium Press) Dom Jesús Fernández, Bispo Auxiliar de Santiago de Compostela, conserva entre seus pertences um certificado que é querido por todos os que caminharam ou pedalaram os muitos quilômetros de uma das mais tradicionais peregrinações da Igreja Católica: a Compostela, credencial oficial do Caminho de Santiago. Poucas semanas após a publicação de uma Carta Pastoral dos Bispos do Caminho com indicações pastorais para aproveitar a presença dos peregrinos para promover seu encontro com Cristo, o prelado recordou em uma entrevista à revista ‘Vida Nueva’ que ele mesmo foi peregrino e conhece o potencial evangelizador do Caminho.

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O prelado fez uma primeira parte do Camino de ‘Saint Jean’ a pé de ‘Port’ até ‘León’ e de bicicleta há 21 anos. Há dois anos ele começou novamente a partir de onde havia deixado inacabado, mas teve que interromper de forma inesperadamente em Astorga. Finalmente, em 2016, concluiu a etapa final de Astorga a Santiago de Compostela, ganhando o certificado oficial dos peregrinos. De sua experiência, ele aprendeu o grande potencial da peregrinação para aproximar Deus dos distanciados. “Um bom número dos que fazem por outros motivos, acabam por se tornar peregrinos: se aproximam para abraçar o Apóstolo Santiago e alguns até terminam se confessando e participando da Eucaristia”, recordou. “Felizmente, está crescendo nas Igrejas particulares e nas próprias congregações religiosas a consciência de que a rota jacobina oferece magníficas possibilidades para a evangelização; também o compromisso na atenção religiosa dos peregrinos”.

Para aproveitar as possibilidades oferecidas por uma rota que atraiu mais de 110 mil pessoas nos primeiros seis meses de 2017, a receita de Dom Fernández para a Igreja é simples: “Acima de tudo, se fazer presente no caminho”. Além de acompanhar no caminhar aos peregrinos a imagem de Jesus no caminho para Emaús, a presença da Igreja é expressa na hospitalidade cristã nos albergues e centros de acolhida. “E, é claro, nos templos que devem estar o maior tempo possível abertos para acolher e facilitar oração e a celebração da Fé dos peregrinos”.

“Certamente é o Senhor que toca os corações e realiza maravilhas na vida dos que lhe buscam, mas se serve dos meios mais inesperados para isso”, relatou o Bispo. “Por exemplo, uma peregrina absolutamente estranha à Fé, ouvindo um canto religioso na Catedral de Burgos e perguntando-se por Aquele ao qual se dirigiam as orações, ao chegar a Santiago, em contato com fiéis, começou um processo de conhecimento de Jesus Cristo e conversão à Fé Cristã”. Embora alguns sejam atraídos à peregrinação por motivos distintos à Fé, muitas pessoas “conservam uma pequena brasa, um certo anseio nas profundezas de sua alma”. (EPC)

Com informações de Vida Nueva

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