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Convite do Papa no Angelus: redescobrir o silêncio da meditação do Evangelho

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 07-08-2017, Gaudium Press) No domingo, em sua alocução durante a recitação do Angelus na Praça São Pedro, o Papa Francisco recordou que a liturgia celebrava a festa da Transfiguração do Senhor. Ocasião em que a Igreja recorda a passagem evangélica onde os apóstolos Pedro, Tiago e João testemunham esse evento extraordinário.

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Olhos e corações transfigurados

Francisco comentou que “os discípulos desceram do monte com os olhos e os corações transfigurados pelo encontro com o Senhor” e acrescentou, aconselhando:

“É o caminho que podemos realizar também nós. A redescoberta sempre viva de Jesus não é um fim em si, mas nos conduz a descer da montanha, recarregados com a força do Espírito Divino, para decidir novos passos de autêntica conversão e para testemunhar constantemente a caridade como lei de vida cotidiana”.

O Papa comentou que os três apóstolos foram transformados pela presença de Cristo e pelo ardor de Sua Palavra. O evento da Transfiguração do Senhor, disse o Pontífice, nos oferece uma mensagem de esperança: convida-nos a encontrar Jesus, para estar a serviços dos irmãos.

Separar-se das coisas mundanas, contemplar Jesus

“A subida dos discípulos ao Monte Tabor nos leva a refletir sobre a importância de se separar das coisas mundanas, para fazer um caminho em direção ao alto e contemplar Jesus. Trata-se de colocar-se à escuta atenta e orante de Cristo, o Filho amado do Pai, buscando momentos íntimos de oração que permitam a acolhida dócil e alegre da Palavra de Deus”, disse o Santo Padre.

Silêncio, meditação do Evangelho: esplendor, alegria

Os fiéis presentes na Praça São Pedro, sob o forte calor romano, ainda foram convidados a redescobrirem o silêncio pacificador e regenerador da meditação do Evangelho: ele “conduz a uma meta rica de beleza, de esplendor e de alegria”.

Aconselhou o Papa: ” o tempo do verão é um momento providencial para aumentar o nosso compromisso de busca e de encontro com o Senhor. E, fazendo uma referência ao verão europeu e às férias escolares, Francisco afirmou que “durante este tempo, os estudantes estão livres de compromissos escolares e tantas famílias fazem suas férias. É importante que durante o período de descanso e de distanciamento das ocupações diárias, se possam regenerar as forças do corpo e do espírito, aprofundando o caminho espiritual”.

Nossa Senhora e os que não podem ter férias

Em seguida, caminhando para o final de suas palavras, o Pontífice confiou a Nossa Senhora as férias de todos pedindo que Ela nos ajude a entrar em sintonia com a Palavra de Deus para que Cristo se torne luz e guia de nossas vidas:

“A Ela confiamos as férias de todos, para que sejam serenas e profícuas, mas sobretudo o verão daqueles que não podem fazer férias porque impedidos pela idade, por motivos de saúde ou de trabalho, por restrições econômicas ou por outros problemas, para que, mesmo assim, seja um tempo de relaxamento, animado por presenças amigas e momentos felizes”. (JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com informações RV)

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