Um Mosteiro de Carmelitas Descalças comemora em São Paulo a Festa de Santa Teresa de Ávila

São Paulo (Segunda-feira, 16-10-2017, Gaudium Press) Por todo o mundo, onde houver um mosteiro, um convento, uma comunidade pequena ou uma grande paróquia ligada à Ordem Carmelita, o domingo foi de comemorações: 15 de outubro foi a festa de Santa Teresa de Ávila, mística, reformadora do Carmelo, doutora da Igreja que até hoje impressiona os que a conhecem ou conhecem sua obra.

Seus filhos de vida ativa têm contatos com os homens de todos os quadrantes e ambientes e fazem chegar até eles a Palavra do Senhor. Seus filhos e filhas de vida contemplativa, no recolhimento, na oração, com a eloquência do silêncio, movem as almas dos homens do mundo de hoje a se unirem a Deus, a desejarem o Céu… e caminhar para ele. E os afasta da mundanidade.

Uma ilha de Paz

No movimentado e ruidoso bairro de Jabaquara, na capital paulista, no dia 15 de outubro, domingo, o recolhimento e o silêncio falaram mais alto: no Mosteiro de Santa Teresa, em São Paulo, a Comunidade de religiosas Carmelitas Descalças celebrou a Festa de sua Santa Fundadora com uma solene Missa presidida pelo Bispo Auxiliar de São Paulo e Vigário Episcopal da Região Ipiranga, Dom José Roberto Fortes Palau.

Na oportunidade, acompanhavam o Bispo o Capelão do Mosteiro, o Padre Vittorio Moregola, que também é o Vice-Chanceler do Arcebispado, e o Reverendíssimo Padre José Luis de Zayas, dos Arautos do Evangelho.

Discretas e acolhedoras, as religiosas Carmelitas Descalças atraíram para sua pequena capela um número grande de fiéis. As religiosas entoaram durante a celebração as músicas litúrgicas e fizeram desde o Coro Baixo da Clausura as leituras próprias da Missa de Santa Teresa.

Foi impressionante notar como aquele modo de vida deixado como herança pela Santa Fundadora Teresa de Ávila como exemplo de um modo de servir a Deus ainda atrai, entusiasma e arrasta para o bem.

Terminada a Santa Missa o Senhor Bispo cumprimentou a Madre Superiora, Irmã Elizabeth da Trindade, e a todas as religiosas. Os fiéis e o público ali presentes que assistiram a cena fizeram bem mais que cumprimentar as religiosas: no fundo de seus coraçções, eles admiraram nelas um modo de vida que gerou santos e mais santos para a Igreja e que continua sendo um exemplo que cruza os muros do mosteiro e, no silêncio, fala às almas.

Eles mataram uma saudade que não sabiam de que…

(JSG)