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Ataques terroristas na Somália: Papa condena e pede conversão dos violentos

Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 19-10-2017, Gaudium Press) Durante a última Audiência Geral que normalmente é concedida todas as quartas-feiras, o Papa Francisco, após sua Catequese semanal, o Papa Francisco condenou de um modo veemente, o ataque terrorista ocorrido na Somália.

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O Santo Padre assegurou às vítimas suas orações e implorou a conversão dos violentos:
“Desejo expressar a minha dor pela tragédia ocorrida há alguns dias em Mogadíscio, Somália, que provocou mais de 300 mortes, entre as quais algumas crianças. Este ato terrorista merece a mais firme condenação, também porque se volta contra uma população já tão provada. Rezo pelos falecidos e pelos feridos, pelos seus familiares e por todo o povo da Somália. Imploro a conversão dos violentos e encorajo a todos, que com grandes dificuldades, trabalham pela paz naquela terra martirizada”.

Francisco referia-se ao atentado ocorrido no último sábado em Mogadíscio e que teve como consequência a morte de mais de 300 pessoas. O Papa expressava sua proximidade com o povo somali recordando também que a falta de um atendimento adequado às vítimas agrava a situação de um país cuja história está ligada à guerra, ao terrorismo do “al Shabaab”, à pirataria no Oceano Índico e aos contínuos ciclos de secas.

Apelo chega em bom momento…

Referindo-se às declarações do Santo Padre, Dom Giorgio Bertin, bispo de Djibuti e administrador apostólico de Mogadíscio, afirmou que “O apelo do Papa chega num bom momento. Espero que seja acolhido e sobretudo que ajude ao menos as forças do bem a se unirem um pouco mais porque o mal deve ser enfrentado juntos e não de modo disperso, cada um com uma agenda própria. “

Ainda se referindo ao apelo do Papa Francisco pela Somália, feito na conclusão da audiência geral desta quarta-feira, 18/10 Dom Bertin precisou seu pensamento explicando: “Quando digo trabalhar juntos me refiro aos somalis entre si e à comunidade internacional”.

Papel dos católicos na Somália

Dom Bertin continuou com suas declarações descrevendo a atitude dos católicos:
“Nosso papel como católicos é estar presentes e acompanhar. Inclusive porque temos uma longa tradição de compromisso em favor da humanidade e da Somália. A Igreja está presente desde 1904 de modo contínuo no sul da Somália e, depois, com meus confrades franciscanos desde 1930”.

E o administrador apostólico de Mogadíscio, ainda continuou para relembrar que “Muitas pessoas deram a vida pelo bem da população somali, como Annalena Tonelli, o bispo Salvatore Colombo, padre Turati, Graziella Fumagalli da Caritas italiana”.

Sugestão do Bispo

A sugestão do bispo italiano que está no país do Chifre da África desde 1978 é que se coloque “a população somali no centro da nossa atenção”.
Segundo Dom Bertin, só assim, afirma, “a diáspora somali poderia desempenhar um papel importante”, para organizar uma agenda séria que verdadeiramente tenha a peito o bem da Somália. (JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com Informações RV-SIR)

 

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