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Cardeal Dziwisz propõem São João Paulo II como Padroeiro da Europa

Varsóvia – Polônia (Quarta-feira, 25-10-2017, Gaudium Press) Sob o lema “Abram as portas a Cristo” ocorreu na Polônia o Congresso “Europa Christi”, com encontros em Czestochowa, Lodz e Varsóvia. No evento participaram o Cardeal Stanislaw Dziwisz, que foi Secretário de São João Paulo II, e o Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Cardeal Robert Sarah, assim como o Arcebispo copto católico Kyrillos Kamal William Samaan.

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Na palestra inaugural do congresso, o Cardeal Dziwisz, lançou uma proposta notável: “A Europa necessita um novo padroeiro, São João Paulo II”. A ideia está fundamentada no profundo conhecimento do Pontífice sobre a importância do resgate das raízes cristãs do continente e os autênticos valores que o edificaram. “A Europa enfrenta grandes desafios: a crise ideológica, o colapso demográfico, o debilitamento da função natural da família, o problema da migração, que requer prudência e decisões com visão de futuro, necessita ajuda do céu e o exemplo dos Santos, porque sozinha não pode responder a esses desafios”, indicou o purpurado. “E não há Santo mais contemporâneo que compreenda nosso tempo melhor que João Paulo II”.

“Ninguém pode negar que João Paulo II contribuiu com as mudanças transcendentais na Alemanha e Europa”, afirmou o Cardeal. O purpurado recordou que São João Paulo II tinha uma visão de uma Europa unida não superficialmente, mas através do perdão e a reconciliação. “Para ele, o primeiro elemento para construir sua unidade foi a pedagogia do perdão. Duas guerras mundiais, que tiveram lugar principalmente neste continente, causaram muito dano. Hoje há muitas feridas na Europa e os tempos modernos causam novos danos”, expôs o Arcebispo emérito. “Não há Europa sem perdão e reconciliação, sem resolver os problemas do passado. A tese de alguns políticos europeus que argumentam que os problemas do passado deveriam ser deixados na história para centrar-se no presente e no futuro é errônea”.

A unidade da Europa, segundo comentou o Cardeal Dziwisz, não era para São João Paulo II a de uma espécie de estado federal, mas de uma “Europa de Pátria”, cujos valores centrais são “a dignidade da pessoa, a santidade da vida humana, a posição central da família baseada no matrimônio, a importância da educação, a liberdade de pensamento e a liberdade religiosa, a proteção de indivíduos e grupos sociais, o trabalho percebido como um bem social e pessoal e o exercício do poder político como serviço”. (EPC)

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