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Religiosa Mártir é beatificada na Índia

Índia – Indore (Segunda-feira, 06-11-2017, Gaudium Press) O Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, presidiu a cerimônia de Beatificação da religiosa Irmã Rani Maria Vattalil em Indore, Índia. O decreto de Beatificação em latim foi lido pelo Cardeal Amato, enquanto que a tradução do texto em inglês foi proclamado aos fiéis pelo Cardeal George Alanchery, Arcebispo Maior da Igreja Católica Siro Malabar.

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A celebração contou com a presença do Cardeal Baselios Cleemis, Presidente da Conferência de Bispos Católicos da Índia, o Cardeal Oswald Gracias, Arcebispo de Mumbai, o Núncio Apostólico na Índia, Dom Giambattista Diquattro e o Bispo de Indore, Chacko Thottumarikkal, entre outros prelados. Vários eventos de ação de graças serão celebrados em Kerala e no povoado natal da Beata, Pulluvazhy. A memória litúrgica da Beata Rani Maria Vattalil será observada no dia 25 de fevereiro.

A Beata é reconhecida localmente como uma “Mártir dos Marginalizados” por seu serviço caritativo que lhe gerou várias ameaças, que não desanimaram a missionária. “Tenho a forte convicção de ter sido escolhida para os pobres e os oprimidos”, afirmou a Beata. “Estou feliz de trabalhar para eles, porque também eles são filhos de Deus, nossos Irmãos e Irmãs”.

Após conquistar a saída da prisão de vários católicos injustamente acusados, a religiosa foi vítima de um sicário contratado para pôr fim à sua vida. O assassino foi repudiado pela própria família e rejeitado por aqueles que o tinham contratado por causa do apreço do qual gozava a missionária. Na prisão, foi objeto de um notável testemunho de perdão por parte da família da Beata, que trabalhou anos mais tarde para conseguir sua liberdade. A mãe da religiosa afirmou aos seus familiares que se encontraria pessoalmente com o assassino e “beijaria suas mãos, pois nelas estão o sangue da minha filha”. Um dos seus irmãos manifestou que o martírio tinha sido um dom para a Beata: “Rani tem sorte. Seu desejo de servir aos pobres até o fim foi escutado”. (EPC)

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