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Arquidiocese do Rio sedia 4º Seminário de Comunicação

Rio de Janeiro (Quinta-feira, 09-11-2017, Gaudium Press) O 4º Seminário de Comunicação da Arquidiocese do Rio de Janeiro teve sua abertura oficial realizada na terça-feira, 7 de novembro.

O evento, que se estende até o dia 10, no Centro de Estudos e Formação do Sumaré, contou logo no seu primeiro dia com a apresentação do tema “Simplificação dos meios, o uso e a acessibilidade”, ministrado pelo assessor da Comissão Episcopal para Comunicação da CNBB, Padre Antônio Xavier.

A reunião conta com a presença do Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, Orani João Tempesta, juntamente com o vigário episcopal para a Comunicação Social e Cultura da Arquidiocese, Cônego Marcos William.

O Padre Antônio proferiu a primeira conferência do encontro e recordou a história da Igreja com a comunicação. Depois, realizou um panorama dos dias atuais com o advento da cultura digital.

“Abordamos nessa primeira palestra exatamente a caminhada que a Igreja fez em relação aos meios de comunicação e, ao mesmo tempo, apresentamos um pouco do cenário em que vivemos hoje com tantas mudanças trazidas pela cultura digital e por toda essa revolução tecnológica às vezes chamada de quarta revolução industrial”, lembrou.

A partir disso, prosseguiu o sacerdote, “expomos e refletimos um pouco sobre temáticas como o vício digital, as diferenças entre alguém que está online e alguém que está realmente disponível para uma conversa ou algo assim, um discernimento mais apurado diante do entusiasmo pela tecnologia que às vezes gera certa ansiedade, que são provindas desse meio, mas ao mesmo tempo toda a abordagem positiva em relação ao crescimento, utilização dos meios digitais para a saúde, para a educação e para tantas outras abordagens”.

Em seguida, o Padre Antônio apresentou a linha do tempo das revoluções industriais, destacando que hoje “vivencia-se uma grande variedade de itens tecnológicos capazes de facilitar a vida e os relacionamentos e impulsionar a produtividade”.

“A mudança de paradigmas trazida pelas tecnologias muda os processos relacionais do ser humano. Assim como no tempo do automóvel e da energia elétrica, a internet gerou nas pessoas comportamentos distintos daqueles de um tempo, a ponto de distinguir gerações que antecedem e sucedem tais momentos”, disse.

O presbítero ainda trouxe a visão do Papa Francisco, a partir da mensagem do Santo Padre para o Dia Mundial das Comunicações de 2017.

No comunicado, o Papa exorta: “graças ao progresso tecnológico, o acesso aos meios de comunicação possibilita a muitas pessoas ter conhecimento quase instantâneo das notícias e divulgá-las de forma capilar”.

Essas notícias, conforme as palavras do Pontífice, “podem ser boas ou más, verdadeiras ou falsas. Já os nossos antigos pais na fé comparavam a mente humana à mó da azenha que, movida pela água, não se pode parar. Mas o moleiro encarregado da azenha tem possibilidades de decidir se quer moer, nela, trigo ou joio. A mente do homem está sempre em ação e não pode parar de «moer» o que recebe, mas cabe a nós decidir o material que lhe fornecemos”. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese do Rio de Janeiro

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