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Igreja no Brasil terá novas Diretrizes para formação de presbíteros

Redação (Sexta-feira, 17-11-2017, Gaudium Press) Novas Diretrizes para Formação de Presbíteros chegarão em breve à Igreja no Brasil.

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Em reunião na sede da CNBB em Brasília, entre 13 e 14 de novembro, um grupo formado por bispos e peritos concluiu o texto que será enviado aos prelados de todo o país, a fim de receber contribuições.

O próximo documento acolherá indicações do texto divulgado pela Congregação para o Clero sobre a formação de seminaristas, além do magistério do Papa Francisco.

O Arcebispo de Porto Alegre e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, Dom Jaime Spengler, é um dos responsáveis pela elaboração do texto. “Estamos tentando levar em consideração primeiro a ‘Ratio Fundamentalis’. Além disso, nos foi pedido que levasse em consideração o magistério do Papa Francisco”, disse.

A “Ratio Fundamentalis Instituitionis Sacerdotalis” é um documento elaborado pela Congregação para o Clero do Vaticano que concede pistas para a formação de seminaristas e do clero da Igreja. Foi publicado em 8 de dezembro de 2016, atualiza as orientações de 1985 e explicita às Igrejas locais como realizar a formação dos futuros presbíteros e a necessidade de formação permanente.

Este texto destaca que o futuro sacerdote deve ser acompanhado na totalidade das dimensões que interagem simultaneamente no processo formativo e na vida dos ministros ordenados, que são a humana, a espiritual, a intelectual e a pastoral.

As atuais Diretrizes para a Formação Presbiteral foram aprovadas na 48ª Assembleia Geral da CNBB, em 2010, e já visavam enriquecer a formação espiritual, humana, intelectual e pastoral dos futuros sacerdotes “com novos impulsos vitais, consoantes com a índole peculiar de nosso tempo”.

“Quando falamos de uma formação única devemos recordar uma realidade muito presente em muitos de nossos seminários, ou seja, as formações paralelas, que, sem dúvida não ajudam esses homens no caminho de preparação em vista do ministério ordenado”, ressalta o arcebispo, que indica ainda que o processo formativo deve levar em consideração todos os aspectos que constituem a estrutura humana.

No sentido de ser missionária, a formação deve suscitar nos futuros padres a disponibilidade e a abertura para as necessidades da Igreja onde for solicitado. “Em outras palavras, pronto para o que der e vier, com generosidade e alegria. Talvez pudéssemos até resumir estas características dizendo de homens verdadeiramente apaixonados pelo Evangelho do crucificado ressuscitado, homens entusiasmados pela proposta do Reino e por isso capazes de se lançar generosamente no trabalho apostólico”, acrescentou Dom Spengler. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações CNBB

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