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Advento é hora de Vigiar: não sabemos quando, nem a hora, diz Papa no Angelus

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 04-12-2017, Gaudium Press) O Papa Francisco comemorou a inicio do Advento com peregrinos e fiéis reunidos na Praça de São Pedro onde já se destaca a bela Árvore de Natal inteiramente decorada e onde já vai adiantada a montagem do Presépio.

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Início do Advento

Antes de rezar o Angelus, Francisco fez a habitual reflexão sobre temas candentes e da atualidade. Foi a ocasião para o Papa explicar que o Advento é uma preparação que fazemos na espera do Nascimento do Salvador: quatro semanas utilizadas para “verificar” o “desejo de Deus” e preparar o “regresso de Cristo”.

Esse tempo litúrgico nos é dado para esperamos o Senhor que vem ao nosso encontro e devemos verificar em nós, esse desejo de Deus. E estarmos prontos para o regresso de Cristo, disse Francisco.

Não sabemos quando e nem em que hora, dar-se-á essa volta, por isso é nosso dever estarmos vigilantes, para que Ele chegando, repentinamente, não nos encontre dormindo, advertiu o Santo Padre.

Quem são os que vigiam?

São aqueles que não se deixam dominar pelo barulho do mundo e tem uma vivência plena das dificuldades que atingem o próximo, com suas lágrimas, só assim se avalia suas capacidades e qualidades espirituais: “Trata-se de ter um olhar de compreensão para reconhecer tanto as misérias e as pobrezas dos indivíduos e da sociedade, como a riqueza escondida nas pequenas coisas de cada dia, precisamente lá onde o Senhor nos colocou”, reflexionou o Papa.

E Francisco afirmou ainda que vigiar é não desanimar ou deixar-se influenciar pelas vaidades do mundo. Ele deu como exemplo o povo eleito, o qual parecia que Deus o tinha deixado vagar por caminhos que o levavam longe de suas vias, isso por causa de sua infidelidade.

O Papa explicou também que quando nós nos encontramos numa situação semelhante, ou seja, numa situação de infidelidade, Deus nos mostra o caminho da fé e do amor, mas muitas vezes deixamos de lado a inspiração divina e procuramos o que julgamos ser a nossa própria felicidade.

O que é preciso fazer então?

O que é preciso fazer então? Pergunta Francisco para, logo em seguida, responder que devemos ficar vigilantes, afim de não vaguearmos longe desse chamado do alto.

Mas devemos rezar a Maria Santíssima, que é o modelo de espera de Deus e exemplo de vigilância, para que ela nos leve ao encontro do seu filho Jesus e reascenda nosso amor a Ele, afirmou ainda o Papa para concluir.

Após a Recitação do Angelus: Viagem Apostólica

Após o Angelus, Francisco falou de sua viagem a Mianmar e Blangadesh: “Queridos irmãos e irmãs, esta noite regressei da viagem apostólica a Mianmar e Bangladesh. Agradeço a todos aqueles que me acompanharam com oração, e convido a unir-vos na minha oração de acção de graças ao Senhor, que me concedeu de encontrar aquelas populações, em particular as comunidades católicas, e de ser edificado pelo seu testemunho. Está impressa em mim a recordação de muitos rostos provados pela vida, mas nobres e sorridentes. E trago-os a todos no coração e na oração. Muito obrigado ao povo de Mianmar e ao povo de Bangladesh”.

Francisco, também, rezou pelo povo de Honduras, para que possa superar de maneira pacífica o atual momento de dificuldade. (PJH)

(Da Redação Gaudium Press, com Informações Radio Vaticano)

 

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