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Tradição sobre a história do Santo Sepulcro é confirmada através de novos estudos

Estados Unidos – Washington (Segunda-feira, 04-12-2017, Gaudium Press) Novos dados publicados recentemente pela ‘National Geographic’, meio de comunicação que seguiu de perto os trabalhos de restauração do Santo Sepulcro na Basílica do mesmo nome em Jerusalém, ratificam a história de Basílica segundo a tradição. As amostras obtidas na histórica exposição da laje sobre a qual teria sido depositado o corpo de Jesus Cristo após a crucifixão permitem realizar uma estimativa técnica da época da construção do templo que resguarda o lugar da Ressurreição.

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“A argamassa encontrada entre a superfície original do calcário do túmulo e uma laje de mármore que o cobre, foi datada como sendo por volta do ano 345 depois de Cristo”, anunciou a publicação no dia 28 de novembro. Esta informação, o primeiro dado científico que respalda a antiguidade da construção, confere com a história narrada pela tradição que identifica o Imperador Constantino como primeiro protetor do lugar santo após o cessar da perseguição aos cristãos no século IV.

O Imperador, segundo a tradição, enviou uma equipe de Roma até a Terra Santa que demoliu um templo pagão e edificou uma proteção para o Santo Sepulcro. Posteriormente, se acrescentou uma laje de mármore na parte superior do túmulo para evitar que se perdessem pedaços da relíquia. As análises dos especialistas consultados pelo meio ratificam que os fatos históricos que rodeiam o Santo Sepulcro mostram claros indícios de que o lugar sagrado é autêntico.

Apesar de não existirem provas arqueológicas que possam demonstrar tecnicamente que o Sepulcro é efetivamente o que se empregou para sepultar a Cristo, a tradição oral oferece testemunhos sólidos de identificação do lugar. “Não há um letreiro que o diga, não há nenhum artefato que diga ‘é este o lugar'”, resumiu Fred Hiebert arqueólogo residente da ‘National Geographic’ ao ‘Catholic News Service’. “Mas eu acredito nos acadêmicos, no documento que dizem que a tradição oral é muito forte, e se a tradição oral unificada diz que ‘este é o lugar’, então certamente, sem dúvida, ocupa um lugar bastante alto”. (EPC)

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