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Em tempo de “superficialidade”, é necessário “saber falar ao coração dos jovens”, exorta Papa

Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 07-12-2017, Gaudium Press) Em uma mensagem enviada ao Cardeal Dom Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício para a Cultura, e atual presidente do Conselho de Coordenação entre as Academias Pontifícias, o Papa Francisco exortou:
“Saibam falar aos corações dos jovens, saibam valorizar a rica herança do património da tradição latina para educá-los no caminho da vida e acompanhá-los ao longo das estradas ricas de esperança e confiança”.

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Na Mensagem situada no contexto da 22.ª sessão solene pública das academias pontifícias presentes na Santa Sé, Francisco desejava destacar a importância dos promotores da Educação e da Cultura saberem ir atrás dos jovens, ir ao encontro dos desafios vividos por eles.

O encontro das sete academias pontifícias da Santa Sé, realiza-se anualmente desde 1995, é “um incentivo à pesquisa e ao aprofundamento de temas fundamentais para a visão humanista cristã”, recordou o Papa no texto enviado ao Cardeal Ravasi.

Interioridade – questão central

Com sua Mensagem, o Papa Francisco destacou a temática da “interioridade” como uma questão central para os estudos académicos e também para a investigação na Igreja Católica.

E esta “interioridade” foi realizada não só por esta noção “do coração, da consciência e autoconsciência” estar “presente em toda a cultura e também nas diferentes tradições religiosas”, mas porque trata-se de um problema que surge hoje com mais “urgência e força”, num tempo “muitas vezes caracterizado pela aparência, pela superficialidade”.

Responsabilidade do mundo acadêmico

Para o Papa, aqui entra a responsabilidade que o mundo académico deve ter pelas novas gerações, que são as primeiras vítimas do atual contexto social e humano:

Os “Jovens que, iniciando a grande aventura da vida, muitas vezes se envolvem nos labirintos da superficialidade, da banalidade, do sucesso exterior que esconde um vazio interior, da hipocrisia que camufla a divisão entre as aparências e o coração, entre o corpo bonito e cuidado, e a alma vazia e árida”, disse Francisco. (JSG)

 

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