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Os presépios pregam a doutrina da Igreja sobre a veneração das imagens religiosas

Estados Unidos – Washington (Terça-feira, 19-12-2017, Gaudium Press) O autor católico e apologeta norte-americano Dave Armstrong expressou em um artigo para o informativo ‘National Catholic Register’ sua complacência pela extensão do costume de exibir presépios em casas católicas e não-católicas. Excepcionalmente, as pessoas que criticam a veneração das imagens religiosas e chegam a acusar os católicos de idolatria compartilham o significado autêntico de representar e meditar com a ajuda das imagens os mistérios da Fé Cristã, em uma atitude “dificilmente distinguível da veneração católica “.

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Apesar do artigo ter sido escrito em um tom de humor e certa ironia, a realidade da presença das imagens sagradas no tempo do Natal pode ser uma valiosa ocasião para esclarecer mal-entendidos sobre a atitude dos fiéis católicos em relação as imagens. Enquanto os “linhas duras” do protestantismo criticariam a elaboração de um presépio e censurariam inclusive a elaboração de uma imagem de Jesus Cristo, a prática de elaborar a cena do nascimento em casa é uma oportunidade de constatar pessoalmente que não há uma intenção de idolatria no fato de expressar um respeito especial às representações de realidades sagradas.

“Ninguém pode ir pela vida completamente ‘livre de imagens’, afirmou Armstrong, empregando a técnica da redução ao absurdo das posições mais radicais. “Se todas as imagens fossem ‘idólatras’, então não poderíamos assistir televisão ou filmes. Não poderíamos ir aos museus e não poderíamos ter fotografias de nossos entes queridos”. Como ninguém realmente afirma uma posição dessa natureza, o autor propõe aos não fiéis “ponderar o que é realmente um presépio, o que significa e como isso é escassamente diferente da veneração católica”.

A tradição católica dos presépios remonta ao ano 1223, quando São Francisco de Assis quis representar a cena do nascimento de Cristo para motivar o culto dos fiéis. O Santo visitou a Terra Santa e pode inspirar-se diretamente nas paisagens e ambientes que encontrou em sua viagem para traduzir sua experiência aos fiéis europeus. A proposta teve grande êxito e logo foi reproduzida em países católicos, espalhando-se gradualmente por todo o mundo. (EPC)

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